segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA E AS BANDEIRAS QUE PODEM UNIR OS PATRIOTAS


Resultado de imagem para frente ampla pela democracia

REFLEXÃO DA SEMANA Nº 85
  
Por Dedé Rodrigues

Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiro do que tudo fora Temer! O projeto de Temer de destruição da pátria e do futuro dos trabalhadores brasileiros nesta semana que passou seguiu a todo vapor. A economia vai mal, o desemprego, o óleo diesel e a gasolina aumentaram, as reformas que destroem a Previdência Social e piora o Ensino Médio avançaram no Congresso Nacional. É a destruição de 100 anos, em apenas 2, se Temer terminar o mandato. Por enquanto a maioria do povo brasileiro assiste a bagaceira com a “boca escancarada cheia de dente esperando a morte chegar”, como dizia o cantor Raul Seixas. É preciso ampliar as forças que defendem a  retomada da democracia e a salvaguarda dos direitos sociais.
        
A taxa de desemprego da População Economicamente Ativa (PEA) cresceu e já atinge 11, 8% e a renda dos trabalhadores e das famílias diminuiu.  A produção industrial recuou em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de setembro para outubro deste ano, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. A maior queda foi em Minas Gerais (-7,6%). Ela deverá continuar caindo em 2016, enquanto os investimentos, também, seguem em declínio, com queda de 3,1% no terceiro trimestre em relação ao anterior. O desempenho da Agropecuária e Serviços também caíram. Mas a nossa  taxa básica de juros permanece entre as maiores do mundo, freando o consumo e os investimentos, e elevando a dívida pública, cuja dívida consome quase metade do Orçamento da União.
A Petrobras decidiu elevar o preço nas refinarias do diesel, em 9,5%, e da gasolina, em 8,1%. A informação foi divulgada na noite da segunda-feira, dia  (5) em nota distribuída pela companhia. Segundo a Petrobras, o impacto nas bombas deverá ser de 5,5% para o diesel, ou mais R$ 0,17 por litro, e de 3,4% para a gasolina, mais R$ 0,12 por litro impactando no bolso do consumidor.
A Reforma da Previdência que o governo de Michel Temer encaminhou ao Congresso, meus amigos e amigas ouvintes,  estabelece que todos os trabalhadores do país – exceto os militares – só poderão se aposentar aos 65 anos e desde que tenham contribuído com o regime por pelo menos 25 anos. Para receber o valor integral do benefício, contudo, terão que contribuir por 49 anos. As novas regras prejudicam, sobretudo, os mais pobres. Caso sejam aprovadas, trabalhadores informais, do campo e mulheres serão os mais penalizados.
A destruição do nosso futuro segue  com a Câmara dos Deputados aprovando  na  quarta-feira dia (7) o texto principal da medida provisória que reformula o ensino médio (MP 746/16). Foram 263 votos favoráveis, 106 contrários e 3 abstenções. Os destaques, que podem modificar o texto, serão analisados na próxima terça-feira (13). Já foram apresentados 11 pedidos de modificação.
Para a deputada federal Luciana Santos (PE), presidente nacional do PCdoB, o projeto "rasga tudo que há do Plano Nacional de Educação, que estabeleceu metas e que foi debatido com as forças vivas que fazem a educação nacional, e se impõe de maneira burocrática uma medida provisória para poder diminuir e fazer com que a educação brasileira retroceda décadas".
Uma matéria do Editorial do Portal Vermelho dessa semana que passou se concluiu que a crise não para de crescer e se aprofundar e ameaça desbordar as esferas político-institucional e econômica e se transformar num conflito social aberto, como se tem assistido nos acontecimentos do Rio de Janeiro, que na terça-feira dia (6) voltaram a conflagrar aquele estado.
Para enfrentar tal situação desastrosa, vale destacar a proposta do PCdoB, que segundo essa agremiação quase centenária, as bandeiras que mais unificam os defensores da nação são: a) Fora, Temer e por diretas para presidente; b) restauração da democracia; defesa do Estado Democrático de Direito; contra o Estado de Exceção; c) defesa da soberania do Brasil e do patrimônio nacional; defesa da Petrobras; contra a dilapidação das empresas públicas; contra a subserviência do país às grandes potências; d) retomada do crescimento e da geração de empregos, com valorização da produção e da empresa nacional; e) defesa dos direitos sociais e trabalhistas, luta contra as antirreformas neoliberais. Agora é mãos à obra em todos os recantos dessa nação. 



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