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Beu no comando do grupo Musical da Esperança
Plenária
Equipe da recepção do Cadastro
Por Dedé Rodrigues
Eu participei da VII Conferência
municipal de Assistência Social de Tabira –PE, ocorrida no dia 27 de julho de
2017, na Câmara de Vereadores, promovida
pela Secretaria de Ação Social do Governo Sebastião Dias, que tinha a
finalidade de avaliar a política da assistência social e deliberar
diretrizes para aperfeiçoar, implementar e consolidar o Sistema Único da
Assistência Social – SUAS. Cabe aqui divulgar esse trabalho importante que tem
a Secretaria de Ação Social no município, mas também refletir sobre os desafios que se apresentam nas Conferências do
município de Tabira, na Conferência do Estado e no âmbito federal para a ampliação deste importante
instrumento de política pública numa conjuntura nacional de redução de gastos e
retiradas de direitos.
Conforme a prestação de contas do
trabalho dos órgãos da Secretaria em Tabira, centenas de famílias
são atendidas pelo CREAS, CRAS, Lar do Idoso, Centro de Convivência e
Fortalecimentos de Vínculos, Conselho da Criança e do Adolescente, Programa Bolsa Família etc.
Crianças, idosos, mulheres, homens, pessoas com necessidades especiais etc. Recebem assistência todos
os dias. No Bolsa Família, por exemplo,
são 7.020 famílias cadastradas, heranças dos Governos Lula e Dilma.
O próprio objetivo da VII Conferência desse ano, “Garantia de Direitos no Fortalecimento do
SUAS” como tema central, chama a atenção
para o momento que estamos vivendo no
Brasil com tantas reformas que apontam para redução dos gastos públicos e, em
consequência a retirada de direitos. Os subtemas: Proteção Social, Gestão
Democrática, Acesso as Seguranças Socioassistenciais e a Legislação como
instrumento para garantir direitos, também apontam para enormes desafios dos
delegados dessas conferências: na Conferência municipal, na conferência estadual
e na Conferência nacional desse ano, num ambiente de propositura, mas que deve
se tornar, principalmente em um momento de resistência democrática.
Como valorizar os trabalhadores e
melhorar os serviços numa quadra dessa? Como manter o que conquistamos? As
falações dos nossos participantes na Conferência nos deram algumas pistas dos
desafios que teremos pela frente: Dona Ieda Melo, no comando da pasta de
Assistência Social, ao citar Madre Tereza de Calcutar chama a atenção para a
necessidade de se ter “um grande amor ao próximo na execução dessas ações
sociais momentos difíceis”. O amor ao próximo tem sido a marca do Governo Sebastião Dias em Tabira, garantiu
ela.
Para Joice Meneses, que fez a
intervenção especial na abertura do evento, “as conferências são uma conquista democrática, mas o momento é singular no Brasil, onde o povo está saindo às ruas por mudanças
e jovens negros são assassinados”. Para ela é neste cenário que o SUAS precisa
ser fortalecido.
Para a palestrante do dia, Érica Regina, “as políticas públicas no Brasil
têm passado por mudanças negativas, esse deve ser um momento de reflexão para
todos”. Érica ainda disse que “até o ano
passado era possível perceber avanços na implementação do SUAS. “Em 2013
obtivemos mais recursos, hoje o cenário não aponta mais para isso”. Pelo que
percebi até no formato da Conferência se observou retrocessos, como por
exemplo, no conteúdo do Regimento Interno e na redução do número de delegados.
Para Érica “os recursos para essa áreas sociais deviam ser obrigatórios, determinando
a quantidade”.
Meus amigos e amigas. É nessa conjuntura,
pós-golpe que os delegados têm o grande desafio
nessa conferência para garantir os direitos conquistados, principalmente depois
das reformas: a PEC do Teto dos Gastos, a Reforma do Ensino Médio, a
Terceirização em quase todas as áreas e a Reforma Trabalhista, que juntas, só
piorarão às políticas públicas com a redução dos gastos sociais. Os cortes decorrentes dessas reformas e da grave crise política e econômica já
aparecem: foram cortados 4 milhões do programa Bolsa Família, foi cortado o Ciência Sem Fronteira, o Fies
foi reduzido, já houve redução da Farmácia Popular, cortes de 180 mil Auxílios
Doença, cortes de mais de 7 bilhões no PAC agora etc. Numa conjuntura econômica de 14 milhões de desempregados, dos quais,
2 milhões só em um ano do governo
Temer, sem crescimento econômico e com uma concentração brutal da renda, somados
a uma crise política terrível, com o presidente Michel Temer denunciado pela
Procuradoria Geral da República por corrupção passiva, compras de votos dos
deputados de forma escancarada para se manter no poder, não há esperança para
melhorar a questão social com ele no
poder, pois uma crise alimenta a outra e o quadro geral só piora no país. Resistir é preciso tanto para os delegados nessas conferências como para o povo.
Abaixo da esquerda para a direita: Nely, Ieda e Joice.
Beu no comando do grupo Musical da Esperança
Plenária
Equipe da recepção do Cadastro
A Equipe do CREAS
Assessor de Comunicação: Júnior Alves
Eu, Dedé Rodrigues
Secretária de Planejamento: Neide Nascimento
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