quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Volta da escravidão pode prejudicar também exportações brasileiras



 
 

"Não podemos aceitar a importação de produtos feitos sob condições de escravidão", disse a finlandesa Heidi Hautala, deputada no Parlamento Europeu, braço Legislativo da UE. Ela é ligada ao Partido Verde.

De acordo com ela, a decisão do governo brasileiro ainda pode criar "obstáculo" às negociações do acordo de livre comercio entre UE e o Mercosul. Outros tratados de comércio com a União Europeia ficaram travados no passado por questões como esta. Segundo a Folha, em outubro de 2016, o Parlamento Europeu pediu o endurecimento das regras para a identificação do trabalho escravo.

RProcurado pela reportagem, a Comissão Europeia, braço executivo do bloco, disse que o respeito aos direitos trabalhistas básicos é essencial em sua política comercial. Cerca de 20% das exportações brasileiras têm como destino a Europa. 

Representante da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro vê com ressalvas a decisão contida na portaria de colocar nas mãos do ministro do trabalho a inclusão de nomes na lista suja do trabalho escravo. "A lista seria mais política que técnica e isto pode gerar dúvidas ao abrir espaço ara se optar por incluir ou excluir informações", disse à Folha.



 Do Portal Vermelho, com Folha

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