APESAR DE TEMER E DA DESTRUIÇÃO DOS NOSSOS DIREITOS, UM OUTRO PAÍS É POSSÍVEL!

REFLEXÃO DA SEMANA Nº 128

Por Dedé Rodrigues

Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do  Programa Tabira em Tempo. Estamos se despedindo nesse programa de mais um ano de luta no campos das ideias. Voltaremos no dia 07 de janeiro de 2018. Durante esse ano de 2017 travamos o bom combate e enfrentamos o senso comum, o conformismo, a alienação, aquelas ideias falsas de que tudo sempre foi assim, que o Brasil não tem jeito, que o mal pior do Brasil é a corrupção, a culpa da pobreza é do pobre, que a Lava Jato é boa para o país, que Temer só sai em 2018, que o Brasil precisa de um salvador da pátria e por aí vai. Nada mais falso, mas quando a gente conhece a história. A vida no Brasil piorou para os trabalhadores e só tem jeito com você na causa, organizado e lutando contra o retrocesso.

Passamos um ano dizendo que o Brasil sofreu um golpe de novo tipo para destruir e tirar as esquerdas do poder  e parar com um “projeto incompleto” que vinha melhorando o país e a vida do povo. Para confirmar a verdade dos fatos e das ideias que divulgamos aqui no último Editorial do Portal Vermelho há uma denúncia contundente com números e tudo sobre a  destruição do país e dos nossos direitos. Diz a matéria:  “Os cortes orçamentários, na esteira da EC nº 95, são imensos, e na prática destroem a ação do Estado na promoção do desenvolvimento e no combate à desigualdade social e à pobreza.

As políticas voltadas para a juventude foram as que mais perderam (83% a menos). Os demais cortes são igualmente altos - Segurança Alimentar e Nutricional perdeu 76%; programas de moradia, menos 62%; Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, perda de 62%. Os programas voltados para mulheres, que deviam receber R$ 96,5 milhões em 2017, ficaram apenas com um terço desse valor, ou 32,2 milhões. Em 2017 os recursos orçamentários para a saúde perderam 17% e a educação, 19%. E assim por diante, galera.

O governo Michel Temer que já havia reduzido a proposta de aumento do mínimo de R$ 979 para R$ 969 no mês de agosto, revisou o valor para baixo mais uma vez, caindo para R$ 965 e esse valor  foi mantido na votação do Congresso Nacional, por intermédio dos deputados comprados por ele.

Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre. Essa tendência só tende a piorar com as reformas anti-povo de Temer.

Diz uma máxima que a pessoa aprende de duas formas: a primeira pelo amor e a segunda pela dor. Quem não ouve esse programa e não acessa sites ou blogs da esquerda, fica só ligado nos grandes meios de comunicação, como a Globo, provavelmente é um alienado, se apega um pensamento único ou de direita. Estes ou estão na contramão da história empurrando a roda para trás, como fazem os eleitores do “Bolsonazis”, ou não fazem nada para as coisas mudarem para melhor, “estão com a bunda no sofá”,  como diz o professor Johw. Estes, se não continuarem alienados, nada fazendo ou fazendo nada, nada são para a humanidade, portanto nem serão lembrados pela história. 

No entanto,  muitos desses  seres desligados do mundo, poderão aprender pela dor. Aprenderão pela dor do desemprego, pela dor da fome, pela dor da miséria, pela dor da repressão, pela dor da violência policial, pela dor dos saques nas feiras de Tabira e do país, como ocorria na época de Fernando Henrique; aprenderão  pela dor da mortalidade infantil, caixões e mais caixões de anjinhos que morriam de fome antes de 2002, pela dor da falta de médico no hospital, pela dor da falta de educação pública e de qualidade, pela dor de morar na rua, não ter direito a casa popular, pela dor da morte de um anti-querido provocada pelas violências da crise e,  pelas  várias formas de violência e dores trazidas pelo capitalismo neoliberal muito bem representado nas medidas do vende-pátria Michel Temer.  

Você que luta conosco,  ouviu esse programa, procurou se informar melhor em outros meios de comunicação, deve ter aprendido pela primeira forma, a do amor.  O país e o mundo ficarão muito grato a você por não ter se acomodado, por ter lutado conosco,  ou a seu jeito,  por um outro país e por um outro mundo. Sim! Pois um outro país, um outro mundo é possível! Só depende da nossa união, da nossa organização e da nossa luta. Precisamos construir uma frente ampla em torno de um novo projeto para o Brasil.  

FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE LUTAS E CONQUISTAS

FORA TEMER!