Nesta quinta-feira (1º) a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, lança vídeo em que apresenta dados lastimáveis e alarmantes sobre a desigualdade social no Brasil e no mundo. Ela trata também da violência contra a mulher, aponta dados da desigualdade de gênero e sugere que esse mês seja um momento de muita luta contra as injustiças sociais: “No mês de março, mês da mulher, rebele-se contra todas as injustiças!”, diz Manuela.
No início do vídeo, Manuela apresenta os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a violência contra a mulher. “Segundo a ONU, 7 entre 10 mulheres serão violentadas em algum momento de suas vidas e ainda com requintes de crueldade”, lembra. “A ONU estima que a causa de morte por queimaduras seja a sétima causa de morte das mulheres.”
No mercado de trabalho, ressalta Manuela, quase metade das mulheres que tiram licença maternidade não se mantém empregada quando volta ao serviço. Na maioria dos países no mundo, lembra a pré-candidata, “a mulher recebe 80% do salário dos homens e a principal razão dessa diferença é por serem mães”.
Em um segundo momento, a pré-candidata comunista retrata a realidade vivida por uma grande parcela da população no Brasil e no mundo. “800 milhões de pessoas passam fome no mundo, mesmo o mundo tendo capacidade de alimentar um planeta e meio. 1 bilhão de pessoas não tem água potável para beber”, diz.
Manuela fala ainda das mais de dois milhões e 500 mil crianças que estão fora da escola, das três milhões e 300 mil crianças entre 5 e 17 anos que trabalham, das crianças negras que são revistadas pela polícia enquanto estão indo para as escolas, em referência ao tratamento dos militares em intervenção no Rio de Janeiro.
Manuela lembra ainda que “apesar só o trabalho gerar riqueza, apenas os bancos ficam com os lucros do suor dos trabalhadores e trabalhadoras”.
Retrocessos no Brasil
Sobre o contexto político brasileiro, Manuela conclama à rebeldia e critica o “golpe misógino que colocou no governo aqueles que estão destruindo o Brasil e o nosso futuro”, além da Emenda Constitucional 95 que “congela gastos públicos em educação e saúde nos próximos 20 anos”.
“No Brasil tivemos 13 milhões de desempregados nos últimos anos”, lembra. “E vivemos um tempo de ameaça às liberdades, a autonomia das universidades está ameaçada e os professores têm sofrido perseguição”, denuncia.
“Março é o mês da mulher e pode ser um mês diferente. Rebele-se contra todas as injustiças. Por um março rebelde!”, convoca Manuela.
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