Joane Élis
Ser mãe… Eis o trabalho mais bonito e difícil do mundo. Ser mãe é seguir o turno de 24 horas por dia e 7 dias
por semana. É tentar engravidar por meses, tentar por anos e as vezes não
conseguir. É estar acordada quando o
resto do mundo dorme.
Ser mãe é preparar
a primeira papinha com o maior cuidado do mundo, e ter que limpar toda a
papinha de volta. Ser mãe é comer comida
fria. É ser a última a se servir ou mesmo deixar de comer, para dar sua parte
ao filho que necessita.
Ser mãe é querer
que o filho se arraste, engatinhe e finalmente consiga andar para que assim ele
cresça. Ser mãe é exercitar a paciência diariamente. É perdê-la de vez em
quando, entre uma crise de birra e outra e as vezes sentir culpa por brigar,
mas ser firme e entender, pois ser mãe é também educar.
Ser mãe é chorar
escondido. É estranhar o primeiro namorado ou namorada do filho ou da filha. É
aceitar a ausência deles para que, agora
sim, eles consigam conquistar suas próprias coisas.
Mas é claro que ninguém
dispõe do manual perfeito de como ser uma boa mãe, do bom pai, mas o que
devemos compreender é que não se trata de ser a mãe perfeita, trata-se
simplesmente de “ser mãe”. Não podemos ser as mães perfeitas como muitos pensam
ou idealizam, pois somos seres falhos. Não é possível acertar em tudo dentro de
nossos lares. Entretanto, podemos nos tornar mães e compreender que agora sim,
a vida vale a pena ser vivida.
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