terça-feira, 11 de setembro de 2018

ESCOLA ARNALDO ALVES PROMOVE PALESTRA SOBRE OS DIREITOS HUMANOS



Por Dedé Rodrigues
A Escola Arnaldo Alves Cavalcanti tem um histórico de lutas em favor dos direitos humanos, da ampliação da cidadania e da democracia. Desde a fundação do primeiro Grêmio Estudantil do Pajeú, denominado na época de Edson Luiz em 1988, quando dirigia a Instituição escolar,  Donatila, a popular Tilinha, passando por diversos diretores da escola e de grêmios estudantis, até a atualidade,  sob o comando do estudante  Alexandre e da  professora Solange Morato. Dessa vez foi destaque um bate papo com  os estudantes do turno da manhã sobre os direitos humanos com o Professor Cláudio Marcelo, o popular Johw, promovido pelo professor Marcos Vinícios, com apoio da gestão e de vários colegas do turno da manhã no auditório da escola.


O “bate papo”  com  professor Johw, desse dia 11 de  setembro, surpreendeu pela forma descontraída que é característica do palestrante, e a participação, com questionamentos e aprofundamento de boa parte dos estudantes. Não é por menos que o palestrante chama a escola de “fodástica”,  se referindo ao nível dos debates promovido pelos professores e da participação e empolgação dos alunos. Para o professor Johw a reflexão e o aprofundamento sobre a pauta dos direitos humanos em tempos de ódio disseminado por intermédio das mídias  é muito importante para as melhorar as relações humanas, com respeito ao diferente de nós, independente das convicções ideológicas e religiosas.  

O debate sobre direitos humanos em todas as instituições escolares se torna uma necessidade urgente em tempos de crises e avanço da extrema direita no Brasil e  mundo. É importante refletir, em especial nessas eleições,  sobre os direitos humanos,  a partir da ideia que  os direitos, civis, políticos, sociais etc. São todos direitos  humanos. Nessa linha de raciocínio os professores,  alunos e pais, mesmo não devendo partidarizar a discussão nos estabelecimentos de ensino, não podem lavar as mãos para essa temática com uma “falsa neutralidade”. É preciso e, aqui entra o cidadão, professor ou não, fora dos estabelecimentos de ensino, entre outros,   dizer a  todas as pessoas que os projetos de cada candidato pode avançar  ou não nas conquistas de mais direitos humanos. Por exemplo, Jair Bolsonaro da extrema direita é o pior candidato para a manutenção e ampliação dos direitos humanos no Brasil. Além de ser homofóbico, prega a violência e é liberal na economia. É o único que no seu programa não destaca a  necessidade de mais investimentos em saúde, direito social e humano fundamental para a preservação da vida.  Diferentemente,  Haddad o candidato de Lula,  é contra  a PEC do Teto dos Gastos, que limita os recursos em todas as áreas sociais. Para Haddad honrar o legado de Lula só é possível ampliando os gastos sociais e distribuindo renda, com isso se garante mais e não menos direitos humanos. O seu voto pode decidir o futuro do Brasil e o destino dos direitos humanos.















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