A Escola Arnaldo Alves Cavalcanti
tem um histórico de lutas em favor dos direitos humanos, da ampliação da
cidadania e da democracia. Desde a fundação do primeiro Grêmio Estudantil do
Pajeú, denominado na época de Edson Luiz em 1988, quando dirigia a Instituição escolar, Donatila, a popular Tilinha,
passando por diversos diretores da escola e de grêmios estudantis, até a
atualidade, sob o comando do
estudante Alexandre e da professora Solange Morato. Dessa vez foi
destaque um bate papo com os estudantes
do turno da manhã sobre os direitos humanos com o Professor Cláudio Marcelo, o
popular Johw, promovido pelo professor Marcos Vinícios, com apoio da gestão e de vários
colegas do turno da manhã no auditório da escola.
O “bate papo” com
professor Johw, desse dia 11 de
setembro, surpreendeu pela forma descontraída que é característica do
palestrante, e a participação, com questionamentos e aprofundamento de boa
parte dos estudantes. Não é por menos que o palestrante chama a escola de
“fodástica”, se referindo ao nível dos
debates promovido pelos professores e da participação e empolgação dos alunos.
Para o professor Johw a reflexão e o aprofundamento sobre a pauta dos direitos
humanos em tempos de ódio disseminado por intermédio das mídias é muito importante para as melhorar as relações
humanas, com respeito ao diferente de nós, independente das convicções
ideológicas e religiosas.
O debate sobre direitos humanos
em todas as instituições escolares se torna uma necessidade urgente em tempos
de crises e avanço da extrema direita no Brasil e mundo. É importante refletir, em especial
nessas eleições, sobre os direitos humanos,
a partir da ideia que os direitos, civis, políticos, sociais etc. São
todos direitos humanos. Nessa linha de
raciocínio os professores, alunos e pais,
mesmo não devendo partidarizar a discussão nos estabelecimentos de ensino, não podem
lavar as mãos para essa temática com uma “falsa neutralidade”. É preciso e, aqui
entra o cidadão, professor ou não, fora dos estabelecimentos de ensino, entre
outros, dizer a
todas as pessoas que os projetos de cada candidato pode avançar ou não nas conquistas de mais direitos humanos.
Por exemplo, Jair Bolsonaro da extrema direita é o pior candidato para a
manutenção e ampliação dos direitos humanos no Brasil. Além de ser homofóbico, prega
a violência e é liberal na economia. É o único que no seu programa não destaca
a necessidade de mais investimentos em
saúde, direito social e humano fundamental para a preservação da vida. Diferentemente, Haddad o candidato de Lula, é contra a PEC do Teto dos Gastos, que limita os recursos
em todas as áreas sociais. Para Haddad honrar o legado de Lula só é possível ampliando
os gastos sociais e distribuindo renda, com isso se garante mais e não menos
direitos humanos. O seu voto pode decidir o futuro do Brasil e o destino dos
direitos humanos.
0 comentários :
Postar um comentário