segunda-feira, 5 de junho de 2023

GOVERNO RAQUEL CONTINUA INSENSÍVEL ÀS REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO

 Por Dedé Rodrigues

Abaixo veja as fotos da resistência ao autoritarismo da Governadora em Tabira.

Os trabalhadores em educação do Estado de Pernambuco, convocados pelo SINTEPE têm travado uma intensa luta em defesa de uma educação pública e de qualidade, tendo como pontos de pauta a valorização do Plano de Cargos e Carreira, merenda escolar de qualidade, material escolar de qualidade, melhoramento do Sassepe, psicólogos(as) nas escolas, respeito aos grêmios estudantis, eleições diretas para diretores de escolas etc. Falta ainda a luta por uma nova formação continuada de professores, com maior duração e foco na educação FREIREANA e a redução do número de alunos por sala de aula, que ajudariam bastante na qualidade do ensino.

Em resposta a governadora Raquel Lira enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa que deixa 53 mil profissionais da educação de fora do reajuste, em especial quem tem pós – graduação, mestrado, doutorado e ainda os aposentados que deram os melhores anos de suas vidas em prol da educação. Tudo isso, com certeza, impactará negativamente na qualidade do ensino em Pernambuco. A decisão dela de dar gratificação aos gestores e gestoras escolares e reajustar os salários só de quem ganha abaixo do piso, parece a tática da velha classe dominante, colonizadora, escravocrata e coronelista: “dividir para reinar”.    

Diante disso o Sintepe tem uma batata quente nas mãos para descascar: enfrentar uma governante com viés reacionária e autoritária, com uma categoria que necessita, não só de aumento salarial, mas também de união das correntes ideológicas na direção da entidade, mais filiação ao Sintepe, mais organização, mais formação política e, ainda para piorar, dividida entre mini contratados e poucos efetivos. Dito isto, penso que a decretação de uma greve geral, por tempo indeterminado, seria a resposta mais adequada aos descasos da governadora, mas isso dependeria de uma correlação de forças mais favorável para à categoria.  O que sobra como tática de lutas para desgastar a governadora autoritária? A decretação de um Estado de greve e a formação política da categoria?  Há outras propostas em discussão? Só uma assembleia pode constatar.   A luta continua!  













 

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