Por Dedé Rodrigues
Abaixo veja as fotos da resistência ao autoritarismo da
Governadora em Tabira.
Os trabalhadores em educação do Estado de Pernambuco,
convocados pelo SINTEPE têm travado uma intensa luta em defesa de uma educação
pública e de qualidade, tendo como pontos de pauta a valorização do Plano de
Cargos e Carreira, merenda escolar de qualidade, material escolar de qualidade,
melhoramento do Sassepe, psicólogos(as) nas escolas, respeito aos grêmios
estudantis, eleições diretas para diretores de escolas etc. Falta ainda a luta por uma nova formação continuada de professores, com maior duração e foco na
educação FREIREANA e a redução do número de alunos por sala de aula, que
ajudariam bastante na qualidade do ensino.
Em resposta a governadora Raquel Lira
enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa que deixa 53 mil
profissionais da educação de fora do reajuste, em especial quem tem pós – graduação,
mestrado, doutorado e ainda os aposentados que deram os melhores anos de suas
vidas em prol da educação. Tudo isso, com certeza, impactará negativamente na
qualidade do ensino em Pernambuco. A decisão dela de dar gratificação
aos gestores e gestoras escolares e reajustar os salários só de quem ganha abaixo
do piso, parece a tática da velha classe dominante, colonizadora, escravocrata
e coronelista: “dividir para reinar”.
Diante disso o Sintepe tem uma batata quente nas mãos para descascar: enfrentar uma governante com viés reacionária e autoritária, com uma categoria que necessita, não só de aumento salarial, mas também de união das correntes ideológicas na direção da entidade, mais filiação ao Sintepe, mais organização, mais formação política e, ainda para piorar, dividida entre mini contratados e poucos efetivos. Dito isto, penso que a decretação de uma greve geral, por tempo indeterminado, seria a resposta mais adequada aos descasos da governadora, mas isso dependeria de uma correlação de forças mais favorável para à categoria. O que sobra como tática de lutas para desgastar a governadora autoritária? A decretação de um Estado de greve e a formação política da categoria? Há outras propostas em discussão? Só uma assembleia pode constatar. A luta continua!
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