Israel retarda o início da invasão da faixa de Gaza por terra a pedido dos Estados Unidos.
Apenas uma dentre tantas informações que circulam no noticiário a propósito do conflito, que tende a se agravar sob todos os aspectos. Inclusive o da geopolítica, pois a tendência é o envolvimento de outras áreas do Oriente Médio.
Em matéria que O Globo transcreveu do New York Times hoje, e que reproduzi aqui no blog https://tinyurl.com/ytzwyy97 analistas militares norte-americanos avaliam a complexidade do presumível confronto prolongado entre Israel e as forças do Hamas — guerra urbana de graves implicações e sem previsão de tempo para se resolver.
Faltou mencionar a relação desse conflito com a tensa transição da ordem mundial unipolar que se estabeleceu após o fim da União Soviética, tendo os Estados Unidos como única superpotência hegemônica, para um novo desenho geopolítico multipolar.
Aí reside uma das razões pelas quais o governo norte-americano, pela voz e pelas atitudes do próprio presidente Joe Biden, chama a si parte considerável das responsabilidades sobre os destinos de Israel, e por extensão do Oriente Médio.
De passagem, cabe mencionar que outra superpotência, emergente, a República Popular da China, guarda anos luz de distância de conflitos armados e opera freneticamente a extensão dos seus laços diplomáticos e comerciais nos cinco continentes através da Nova Rota da Seda.
Duas opções estratégicas dispares. A acompanhar.
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