O quinto Bispo Diocesano de Afogados da Ingazeira, Dom Limacêdo Antonio da Silva, falou pela primeira vez sobre sua nova missão.
Foi em entrevista à Rádio Olinda, emissora que pertence à Arquidioceseda qual era Bispo Auxiliar. Ele foi entrevistado por Ivanildo Silva e Gabriel Correia, no programa Olinda Todo Dia.
Dom Limacêdo comentou a nomeação e falou da missão. “É sempre forte. É um dom que Deus vai confiando à gente, de pastorear um povo. É sempre importante. A Igreja continua com sua apolisticidade, a sessão apostólica, isso é muito profundo. A gente ter a experiência de ser convidado pelo próprio Deus a partir da Igreja para guiar as pessoas, ajudar no caminhar de fé, fortalecer a esperança, sobretudo nesse momento tão difícil. É guerra no mundo, guerras, é como diz o papa Francisco, está um negócio impressionante. Mas estamos aqui pra isso mesmo”.
Ele falou também da “escola” que teve com arcebispos que atuaram com ele na Arquidiocese de Olinda e Recife, citando Dom Fernando Saburido, Dom Frei Luis Gonzaga Silva Pepeu, Dom Severino Batista de França e Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, atual bispo Arquidiocesano.
Dom Limacêdo foi questionado sobre a realidade da Diocese que irá assumir. “Afogados tem uma história longa. É lá no Sertão do Pajeú. Teve um grande profeta, Dom Francisco Austregésilo. Um homem que sempre caminhou com o seu povo. Um homem que sabia trabalhar no princípio da subsidariedade com as autoridades, governos, mas um homem que tinha uma força muito grande. Claro que a seca não é aquele bichão como era no passado. Hoje o povo consegue conviver com ela, mas ainda continuam as dificuldades”.
Ele também falou dos desafios pastorais. “E sempre a evangelização, a catequese, a formação das famílias, dos casais, de jovens. Tudo isso vai nos colocando de fato diante de desafios”.
Ele também fez referência aos bispos que os antecederam. “Eu agradeço aos bispos que me antecederam. Foram quatro. Inclusive o último agora, Dom Bisol. Eu sou o quinto da Diocese. Vou retomando o trabalho que existe lá. Espero que continue, com o apoio que a gente espera ter dos sacerdotes, das religiosas,dos leigos, das leigas, das pastorais, movimentos, de continuidade daquilo que foi sendo plantado até hoje, sobretudo para vivermos a Igreja em saída, tão propagada e estimulada pelo Papa Francisco. Não podemos ser diferentes nesse tempo da sinodalidade”.
Um dos últimos questionamentos foi da importância da Rádio Pajeú, emissora ligada à Diocese de Afogados da Ingazeira. “A comunicação é fundamental. O próprio Deus se autocomunicou. Do contrário não saberíamos quem ele era. De modo particular revelou seu rosto e seu filho Jesus Cristo que veio nos trazer o seu amor e traduzir de fato esse amor que não tem fim. Então, uma rádio é importantíssima porque ela chega a muitos lugares onde as nossas pernas às vezes não chegam naquele momento. Por exemplo, agora já está sendo lançada a mensagem que eu enviei pra Diocese pela Rádio Pajeú. E eu espero também estar sempre nela me comunicando com os irmãos, as irmãs, os filhos e as filhas, que Deus vai colocar no meu caminho. Já colocou”.
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