Avaliação negativa da gestão – que chegou a 45% em novembro passado – caiu para 39%. A aprovação oscilou um ponto, indo de 43% para 42%.
por André Cintra
Publicado 06/02/2024 19:01 | Editado 06/02/2024 19:03
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Os índices de
rejeição ao governo Lula registraram expressiva queda nos últimos três meses. É
o que aponta a nova rodada da pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira
(6).
De acordo com o levantamento,
a avaliação negativa do governo – que chegou a 45% em novembro passado – caiu
para 39%. Essa parcela migrou, basicamente, para o grupo dos que consideram a
gestão regular: eram 11% em novembro e são 15% agora. A aprovação oscilou um
ponto, indo de 43% para 42%.
O governo tem mais
aprovação do que rejeição entre as mulheres (43% a 33%). O cenário se inverte
entre os homens: 40% aprovam a gestão, ante 44% que desaprovam.
O percentual de
desaprovação ao desempenho específico do presidente também recuou. Em novembro,
47,3% rejeitavam a atuação de Lula. Agora, em fevereiro, são 42,8%. Já o apoio
a seu desempenho passou de 49,6% para 51,7%.
Segundo Andrei
Roman, CEO da Atlas Intel, uma visão mais favorável do cenário econômico
contribuiu para a melhor avaliação do governo federal. O período de compras de
Natal permite ao eleitor uma comparação com sua própria realidade econômica ao
longo do tempo.
A avaliação mais
positiva do governo está na área de “Direitos humanos e igualdade racial” – 39%
consideram “ótima” a gestão de Lula no tema. Para 44%, porém, o governo é
“péssimo” na área de “Justiça e combate à corrupção”.
“A pesquisa mostra
uma melhora na aprovação do governo, a despeito do aumento da preocupação com a
corrupção. As correlações sugerem que isso se dá no contexto da melhora das
percepções com a situação econômica”, afirmou Roman.
Um dado curioso é
que o governo segue mal avaliado no item “Redução da pobreza e políticas
sociais”, um dos compromissos de Lula que mais avançaram no País em 2023. Para
33%, o presidente vai bem nessa pauta. Para 41%, vai mal.
A pesquisa Atlas
Intel ouviu 7.405 eleitores, das cinco regiões do País., por meio de
“recrutamento digital aleatório”, “durante a navegação de rotina na web”. A
margem de erro é de um ponto percentual.
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