Luciano Siqueira
Multiplicam-se registros na grande mídia a propósito de desencontros no grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, entre os diretamente envolvido nas tratativas golpistas.
A investigação procedida pela Polícia
Federal parece munida de muitas informações. Fatos pretéritos devidamente
documentados incriminam praticamente todos os que trabalharam mais diretamente
com Bolsonaro.
O primeiro a cuidar de si em
detrimento dos interesses dos demais foi o tenente-coronel Mauro Cid, envolvido
numa penca de ilícitos.
A delação premiada de Mauro Cid agora
tem a chance de fornecer mais dados do que até recentemente. Inclusive porque,
tanto quanto o fatídico vídeo da reunião ministerial onde se discutiu
abertamente alternativas de golpe, os investigadores estariam debruçados — é o
que se diz — sobre fartas provas documentais.
O próprio Bolsonaro tem dado mostras
de muita debilidade quando, por duas vezes consecutivas, solicitou através de
seus advogados o adiamento da audiência a que será submetido nesta
quinta-feira, na Polícia Federal.
O principal líder agora exibe pés de
barro. E seu "estado maior" tornou-se um amontoado de investigados
tendentes ao salve-se quem puder.
Isto às vésperas do ato público na
avenida Paulista, dia 25, convocado pelo próprio ex-presidente.
O amálgama dessa gente era a
perspectiva de mais quatro anos no poder, que desmoronou.
Agora, outros líderes direitistas —
governadores inclusive — cuidam de projeto próprio, tentando construir
liderança alternativa a do ex-capitão.
Um cenário de desagregação.
Leia
também: Uma oposição incapaz e inconsequente http://tinyurl.com/3kc2a3f8
Postado por Luciano Siqueira às 12:07 Nenhum
comentário:
0 comentários :
Postar um comentário