O último evento promovido por Marina Silva teve o patrocínio
de uma das acionistas do banco Itaú (conseguiu o segundo lugar no recorde da
história de lucros de bancos em toda a história no primeiro semestre deste
ano). Marina, há dias, defendeu a “cura gay” do deputado Marcos Feliciano.
Por Laerte Braga, no Redecastorphoto
Marina Silva ( por Daniel Costa de Souza)
O fato de ser evangélica em si não significa nada. Os
conceitos evangélicos significam retrocesso e volta do Brasil a era medieval,
além das bandalheiras conhecidas dos principais lideres das igrejas
neopentecostais.
Marina Silva é a candidata da direita raivosa, Aécio foi
para o brejo.
Na campanha eleitoral de 1960, em vários pronunciamentos, o
marechal Henrique Teixeira Lott advertiu que uma eventual vitória de Jânio
Quadros levaria o País ao caos. Não deu outra.
Marina repete a história como farsa.
Marina a “boazinha”.
O discurso ecológico, o chamado desenvolvimento sustentável,
no Brasil e em boa parte do mundo são pretextos para a avalancha predadora do
capitalismo.
Grandes grupos econômicos que atuam e devastam a Amazônia
financiam Marina.
A grande mídia começa a se voltar para sua candidatura. A
mídia que controla a comunicação no País é instrumento dos grupos que detêm a
maioria das ações do Brasil. Latifundiários, banqueiros e grandes empresários.
Boa parte deles já começa a entender que a candidatura Aécio
é fadada ao fracasso e que o PSDB traz consigo o estigma de partido privatista,
isso num momento que os brasileiros começam a ir às ruas protestar contra o
atual estado de coisas.
Se Dilma, para alguns, está aquém da expectativa, Marina é o
desastre absoluto e serve à direita mais radical e perigosa do País, a mesma
que financiou 1964, o golpe comandado pelos “morte-americanos”.
O episódio de uma geógrafa presa sem motivo no Rio e o fato
de O Globo, uma semana depois, ter revelado que seu marido trabalha para ABIN
(Agência Brasileira de Informações), antigo SNI, é a clara opção por tentar
fazer voltar as políticas privatistas de FHC e fechar escritura do Brasil,
integrando-o ao Plano Grande Colômbia. O projeto “morte-americano” para a
América do Sul.
Plínio de Arruda Sampaio foi quem mostrou um perfil correto
para Marina Silva, num debate nas eleições de 2010. Ao ouvir as críticas da
candidata ao governo Lula perguntou-lhe “mas por que você não pediu demissão
antes, só agora para ser candidata?”.
O falso progressismo de Marina Silva apenas disfarça o
caráter retrógado de seus pensamentos políticos. De seus projetos e
compromissos de quem vai mandar no Brasil.
Não seria surpresa Marco Feliciano como Ministro da Cultura,
ou um Ministério a ser criado, o da Fé. Ou pior, o país deixar de ser uma
república laica...
Nessa medida a reação católica com a visita do papa cumpre
papel importante.
Somos um estado laico e estado laico significa que todos têm
direito a professar sua fé livremente. Com Marina não. O avanço evangélico sobre
a Constituição do Brasil vai ser devastador. Inclusive nos Poderes Legislativo
(já é, via bancada evangélica) e Judiciário. Edir Macedo acaba nomeado Ministro
da Fazenda, ainda mais agora que é banqueiro.
Há um risco ameaçando o País. Tem um nome. Marina Silva.
Como os agentes infiltrados, vem disfarçado de “Marina a boazinha”.
É a rainha má trazendo a maçã envenenada.
E o príncipe não vai salvar ninguém... Só com luta popular
para evitar que tenhamos torneios de cavaleiros como na época de João Sem
Terra.
Os sem terra continuarão assim: SEM TERRA!
Os lucros do Itaú vão disparar (ainda mais!) e os outros
bancos virão atrás, é lógico. Essa gente não perde o caminho do neoliberalismo,
pouco importam as consequências; desde que mantido o modelo atual.
Marina, a “boazinha”. Quem disse que “boazinha” não pode
significar trevas?
* jornalista, trabalhou no Diário Mercantil e no Diário da
Tarde de Juiz de Fora, para os Diários Associados e pela agência Meridional
(primeira grande agência de notícias do Brasil) e também dos Diários e
Emissoras Associadas, tendo sido correspondente do Estado de Minas de Juiz de
Fora e Zona da Mata, e também trabalhou como freelancer para revistas e jornais
do Brasil e de outros países. Laerte escreve sazonalmente para a
redecastorphoto. Eventualmente colabora com a Redecastorphoto.
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