Com apoio do Itaú, ela organizou um café da manhã com pesos
pesados da economia: Roberto Setubal (Itaú), Candido Bracher (Itaú BBA), Fábio
Ermirio de Moraes (Votorantim), Carlos Pires (Drogasil), Waldemar Verdi
(Rodobens), Daniel Feffer (Suzano) e Rubens Ometto (Cosan); um dos presentes,
Abilio Diniz, da BRF, teria até rompido com o governo Dilma; em paralelo, a
nova aliada de Eduardo Campos no PSB prepara a organização de novos protestos
para o ano que vem a fim de "recolocar as coisas em seu devido lugar";
será que Marina faz bem para a economia?
13 de Novembro de 2013 às 12:53
247 – Provável candidata à vice-presidência na chapa do
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ex-senadora Marina Silva (PSB) tem
reunido empresários a fim de articular uma dura crítica contra a gestão
econômica da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Influentes nomes
já davam apoio à ex-ministra de Lula durante o processo de criação de seu
partido, a Rede Sustentabilidade, e agora acompanham Marina em seu novo projeto.
Nesta terça-feira, ela organizou um café da manhã, com o
apoio do Itaú, reunindo um grupo de pesos pesados de diversos setores da
economia: Roberto Setubal, do Itaú, Candido Bracher, do banco de atacado Itaú
BBA, Abilio Diniz, presidente do conselho da BRF, Fábio Ermirio de Moraes, da
Votorantim, Carlos Pires, presidente da rede de farmácias Drogasil, Waldemar
Verdi, da Rodobens, Daniel Feffer, da Suzano, e Rubens Ometto, da Cosan.
Um dos maiores sinais de insatisfação do empresariado contra
Dilma foi a informação, da jornalista Mônica Bergamo, de que Abilio Diniz,
considerado um dos empresários mais próximos ao Planalto, teria se afastado do
governo. Do outro lado, a presidente estaria atendendo a diversas demandas dos
empresários. Somadas, medidas como a redução da energia e a desoneração da
folha de pagamento teriam dado um gasto de R$ 110 bilhões ao governo.
Em recentes reuniões e seminários com importantes
presidentes de companhias, Marina Silva tem acusado Dilma de desmontar o tripé
econômico – superávit fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação – agenda do
ex-presidente FHC, algo que pode impactar nos investimentos em programas
sociais. As críticas tanto de Marina quanto dos próprios empresários têm
irritado a presidente, que deu declarações rebatendo o discurso da ex-senadora.
Em paralelo, Marina organiza novas manifestações no ano que
vem, segundo ela, para "recolocar as coisas em seu devido lugar". Em
Londrina, no Paraná, ela disse contar com um ressurgimento dos protestos de rua
para que a eleição não seja discutida apenas entre PT e PSDB. "Tenho
certeza de que as mobilizações de junho vão ressurgir colocando as coisas no
seu devido termo", disse. Declaração sugere que os atos organizados em
junho tiveram exclusivamente a intenção de tirar o PT do comando.
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