sábado, 9 de novembro de 2013

PROFESSORES E ALUNOS DO EJAI DA ESCOLA ARNALDO TRABALHARAM O TEMA JUVENTUDE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.


Por Dedé Rodrigues*

Os professores da Escola Arnaldo Alves Cavalcanti Rosineide, Socorro Souza, Cleonice, Elane, Edna, Dedé Rodrigues, Zeneide, Iris Miron, Márcia Feitosa, Rosário, Eliane, Welton, Antônia e Izabela apresentaram no dia 07 de novembro de 2013 o resultado de um trabalho desenvolvido em sala de aula na escola neste segundo semestre letivo com o tema geral Juventude: Desafios e perspectivas. Cada professor escolheu um subtema desse tema geral, trabalhou com os alunos e apresentou o resultado com eles neste dia. O meu desafio ou objetivo nesta matéria é tentar mostrar a relação que há entre o meu subtema, Adolescência: Juventude e Participação, com os demais subtemas, Álcool e Outras Drogas, Sexualidade e Saúde Reprodutiva, Gênero e Diversidades Sexuais, Prevenção das DST, HIV, e AIDS, Raças e Etnias na intenção de contribuir com o diálogo entre as disciplinas (interdisciplinaridade) para ampliar o nosso campo conceitual em relação a cada subtema apresentado e consequentemente também ampliar o conhecimento na relação que cada um desses subtemas tem com o tema geral que fala dos desafios e perspectivas da juventude.

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Para estabelecer as relações propostas eu parto do Método Dialético com a citação feita por Caroline Tuma de Josef Stálin falando da lei de interdependência e ação recíproca, quando ele afirma que:

“o método dialético considera que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, quando encarado isoladamente, fora dos fenômenos circundantes; porque, qualquer fenômeno, não importa em que domínio da natureza, pode ser convertido num contrassenso quando considerado fora das condições que o cercam, quando destacado destas condições; ao contrário, qualquer fenômeno pode ser compreendido e explicado, quando considerado do ponto de vista de sua ligação indissolúvel com os fenômenos que o rodeiam, quando considerado tal como ele é, condicionado pelos fenômenos que o circundam”.

Ora! Se todos os fenômenos da natureza estão interligados, os fenômenos sociais, biológicos, matemáticos, químicos, sexuais, etc. Essa lei também se aplica aos subtemas trabalhados pelos colegas professores.   Vamos agora direto a eles.
Do meu subtema Juventudes e Participação eu foquei no protagonismo juvenil partindo dos espaços de participação política da juventude na educação na UNE, na UBES e nos Grêmios Estudantis. Escolhi três fatos históricos importantes na História do Brasil que foram a campanha “O Petróleo é Nosso” o Fora Collor e as Jornadas de Junho de 2013. Esses episódios da nossa história mudaram sobremaneira no país a nossa realidade social e educacional. 
  
No meu trabalho eu mostrei ainda com os meus alunos que há uma relação entre a função social da escola, a participação política, a cidadania e a democracia.  Logo, uma coisa se desenvolve interligada com a outra.
Se for assim, esses fenômenos sociais que afetam a juventude Álcool e Outras Drogas, Sexualidade e Saúde Reprodutiva, Gênero e Diversidades Sexuais, Prevenção das DST, HIV, e AIDS, Raças e Etnias podem ter uma dimensão maior ou menor dependendo dos temas anteriores trabalhados por mim.

Nesse sentido, se a escola cumpre com sua função social formando sujeitos que transformam a sua própria realidade por intermédio da participação política nos espaços sociais, nós teremos mais direitos sociais garantidos (cidadania), mais democracia e mais recursos na educação, mais qualidade no ensino, mais desenvolvimento no país em todas as áreas, particularmente na área da educação, menos jovens utilizando drogas, menos jovens engravidando na adolescência, mais jovens sabendo se prevenir contra as DSTs, mais pessoas respeitando as diferenças de gênero, de etnias, de opções sexuais e os conceitos de “raças” serão jogados na lata do lixo da história, pois só existe uma raça, a raça humana.  Não foi com as “jornadas de junho” que conseguimos 75% dos royalties do petróleo para educação?  Poderia citar aqui inúmeras outras conquistas decorrentes das lutas sociais que reforçariam a minha tese, mas vou parar por aqui.

A esperança de tudo isso está nesses belos trabalhos produzidos pelos queridos professores das turmas do EJAI que, em minha opinião, é o embrião de um trabalho contextualizado e interdisciplinar na busca da educação de qualidade que estamos construindo e perseguindo.










PARABÉNS A TODOS!

VIVA O EJAI!       

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