A edição desta semana da revista Veja lançou o livro
Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado, de autoria do ex-secretário
nacional de Justiça (2007-2010) Romeu Tuma Júnior. Na obra, o ex-delegado da
Polícia Civil e ex-deputado acusa o ex-presidente Lula de ter sido “informante”
da ditadura militar (1964-1985).
Essa historieta de Tuma Júnior – entre outras que conta em
seu livro recém-lançado e que, por si só, é altamente inverossímil, pois Lula
foi um notório antagonista da ditadura e se projetou na política justamente por
tê-la enfrentado com destemor –, ganha, agora, um novo componente que a torna
ainda mais frágil.
Reportagem do portal UOL sobre a missa de sétimo dia do
ex-senador Romeu Tuma, falecido em 2010, mostra que a ocasião foi marcada por
uma revelação: o irmão de Tuma Júnior, o médico Rogério Tuma, ao discursar para
os presentes contou, emocionado, que o pai salvou Lula de ser assassinado pelo
regime militar.
Ora, se um dos filhos de Romeu Tuma diz que ouviu do pai,
quando vivo, que a ditadura queria assassinar Lula – obviamente pelo notório
enfrentamento que lhe deu –, como é possível que tenha dito ao outro filho
(Tuma Júnior) que Lula serviu a essa mesma ditadura como “informante? É óbvio
que um dos dois está mentindo.
Confira, abaixo, a reportagem do UOL em que o médico Rogério
Tuma faz a revelação supracitada.
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