A presidenta Dilma acertou em cheio no pronunciamento de fim
de ano na TV e rádio. Ela falou direto aos cidadãos brasileiros sobre o que
interessa: melhorar de vida.
Provou que a realidade do Brasil é bem melhor do que o
noticiário pinta. Temos baixo desemprego, ganhos salariais, condições propícias
para pequenas empresas abrirem e crescerem. E essa realidade é melhor para quem
mais interessa: para os cidadãos brasileiros que trabalham e lutam para
prosperarem.
Eis um trecho do discurso, que lembra até o presidente Lula
falando:
É para isso que
você pega duro no batente todos os dias. É para que o seu esforço traga
resultados ainda mais rápidos que cobro todos os minutos um bom desempenho do
meu governo. Não existe nada mais importante para mim do que ver as famílias
brasileiras melhorando de vida, mais felizes, mais tranqüilas e mais
satisfeitas com o fruto do seu trabalho. Por isso, sinto alegria de poder
tranquilizar vocês dizendo-lhes que entrem em 2014 com a certeza que o seu
padrão de vida vai ser ainda melhor do que você tem hoje. Sem risco de
desemprego, podendo pagar suas prestações, em condições de abrir sua empresa ou
ampliar o seu próprio negócio...
Foi otimista sem cair no erro de ver a realidade com lentes
cor-de-rosa, lembrando também das dificuldades enfrentadas e dos desafios que
ainda há para vencer.
Mostrou uma série de conquistas neste ano, como a redução da
conta de luz, lembrando que "enfrentando duras críticas daqueles que não
se preocupam com o bolso da população brasileira".
Disse que "o Brasil apoiou como nunca o empreendedor
individual, o pequeno e o médio empresários, diminuindo impostos, reduzindo a
burocracia e facilitando o crédito". Este segmento é um dos que mais
crescem no Brasil e que mais geram empregos. Só lojas em shoppings foram
abertas 16.500 em 2013.
Falou dos avanços no pré-sal, do sucesso na concessão de
aeroportos, rodovias e portos. Do programa "Mais Médicos", dos
avanços na educação, desde a creche, passando pelo PRONATEC até o programa
"Ciência sem fronteiras". Do "Minha Casa, Minha Vida", do
"Brasil sem Miséria".
Lembrou que defendeu e defende uma reforma política que
amplie os canais de participação popular e melhore a representação política.
Falou do combate à corrupção e dos esforços para apoiar grupos indígenas e
quilombolas. Do apoio aos mais desfavorecidos.
Disse que "a guerra psicológica na economia pode inibir
investimentos e retardar iniciativas", um recado direto à especuladores
que querem levar vantagem com boatos e deu nó oposição que aposta no
"quanto pior, melhor".
Mesmo para quem é oposicionista convicto, ficou difícil
criticar o pronunciamento sem que a crítica seja coisa de gente chata, porque a
maioria do povo não gosta de quem é pessimista apenas para fazer politicagem.
Mas sempre tem um "mala sem alça" de um Aécio
Neves para fazer o papel de chato. Se meteu a resmungar do bom discurso da
Dilma, em vez dele fazer sua própria mensagem de fim de ano falando o que ele
fez como senador. Será que ele fez alguma coisa?
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