O Dr. Joaquim Barbosa deve estar espumando, mas não pode
reclamar.
Quem constrói a imagem de “campeão do moralismo” tem de
aguentar as consequências.
Há cinco meses, Barbosa grosseiramente acusou Ricardo
Lewandowski de fazer “chicana” por querer mais discussão sobre um dos tópicos
da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.
Decretou - sem expedir as cartas de sentença - a prisão de
Dirceu, Genoíno e outros num feriadão.
Aproveitou a semana vazia do início do ano para determinar a
prisão do deputado João Paulo Cunha e ocupar os jornais.
Daí, saiu correndo para suas férias, sem assinar os papéis
devidos.
Agora, interromperá suas férias para duas aparições em
eventos na França e na Inglaterra.
Coisa rápida, apenas um “rolezinho” em Paris e em Londres.
Com R$ 14.142,60 de diárias.
O Dr. Barbosa não pode mesmo reclamar.
A matéria é de Felipe Recondo, o repórter do Estadão a quem
ele mandou “ir chafurdar no lixo”.
Ele foi.
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