Ministros do STF em julgamento.
No último dia de 2013 o Supremo Tribunal Federal (STF)
preocupou-se com o conforto dos ministros. No apagar das luzes do ano passado,
o Tribunal empenhou R$ 914,9 mil para a compra de sete carros do modelo Azera,
da marca Hyundai. Cada veículo custará R$ 130,7 mil aos cofres públicos. Os
automóveis irão atender os ministros em deslocamentos em Brasília.
Segundo a assessoria de imprensa do STF, a aquisição dos
veículos seria para a renovação parcial da frota, realizada rotineiramente com
base em análise de custos. “Quando os veículos atingem um determinado tempo de
uso a manutenção fica mais cara e a renovação é alternativa mais eficiente”,
explica.
A resposta obtida pelo Contas Abertas não informou o ano e a
quilometragem da frota antiga de veículos do STF. Os carros são do tipo sedan
grande e possuem capacidade para cinco passageiros, incluindo o motorista. Os
modelos são de quatro portas e da cor preta. Os bancos dos veículos são de
couro na cor preta ou cinza, com regulagem eletrônica de altura, ar
condicionado, controle eletrônico de temperatura, visor digital, airbags e
câmbio automático. Os detalhes mais luxuosos dos automóvies ficam por conta da
central multimídia integrada em painel touch screen, em que disponibiliza
navegador GPS, bluetooth com viva voz para telefone celular, além de entradas
USB. A novas aquisições do STF possuem garantia de três anos.
Ao todo, o STF é composto por 11 ministros. Em 2013, as
decisões dos ministros em relação ao julgamento do caso do mensalão foram
acompanhadas de perto pela sociedade. Dentre as principais atribuições da Corte
está a de julgar a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal, a argüição de descumprimento de preceito fundamental
decorrente da própria Constituição e a extradição solicitada por Estado
estrangeiro.
Outros carros
A renovação da frota de veículos do STF parece ter sido
recorrente no ano passado. Como o Contas Abertas noticiou na época, no final de
outubro o Tribunal reservou R$ 600 mil para a aquisição de 14 automóveis.
Segundo a assessoria da Corte, a compra se deveu à necessidade de renovação
periódica da frota para transporte de servidores e materiais em razão de
conveniência de serviço. O veículo mais caro adquirido à época foi o modelo 408
Allure, da Peugeot, ao custo unitário de R$ 60 mil. O carro possui quatro
portas, motor 2.0 e é do tipo Sedan.
Serão comprados três desses automóveis, no valor total de R$
180 mil. Outros R$ 210 mil foram destinados a aquisição de cinco veículos do
modelo Spin LT, da Chevrolet. Os carros possuem motor 1.8 flex e já são do ano
2014. Cada veículo custou R$ 42 mil aos cofres públicos.
Fonte: Contas Abertas
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