Protesto do #nãovaitercopa mais uma vez descamba para a
violência nas ruas da capital paulista; lixeiras, orelhões e agências bancárias
foram depredados por integrantes do grupo radical; oito pessoas se feriram
durante confrontos entre policiais de batalhão especializado em artes marciais
e manifestantes ocorridos no centro; cinco ônibus conduziram os detidos para
distritos policiais, onde após triagem parte dos presos foi autuada e depois
liberada
23 de Fevereiro de 2014 às 07:57
247 - O cerco da Polícia Militar de São Paulo aos Black
Blocs na manifestação de sábado (22) resultou na prisão de 230 pessoas durante
manifestação ocorrida na capital. A corporação utilizou pela primeira vez o
chamado Batalhão Ninja, com soldados especializados em artes marciais, e isolou
o grupo radical dos demais manifestantes. Houve confronto, muita confusão e
oito feridos, entre eles uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo. Durante
a madrugada, boa parte dos detidos levados para sete distritos policiais foi
liberada.
A manifestação, chamada Não Vai Ter Copa, que reuniu cerca
de mil pessoas, começou às 16 horas e transcorreu pacificamente até as 19h30,
quando a polícia entrou em ação diante de atos de vandalismo na Rua Xavier de
Toledo, no centro da capital paulista. Os policiais separaram os manifestantes
em dois grupos e imobilizou os vândalos com golpes de artes marciais e de
cassetetes. Os arruaceiros foram retirados um a um.
Durante a ação policial, black blocs correram para o Viaduto
do Chá, onde quebraram lixeiras, agências bancárias e orelhões. Os PMs foram
atacados com paus e garrafas. Segundo a corporação, parte dos detidos portava
máscaras, sprays, estilingues, bolas de gude e correntes. Um segundo grupo
voltou à Praça da República, onde se iniciou o protesto e caminhou sem maiores
problemas até a Rua da Consolação.
Na sequência, 50 manifestantes foram cercados e detidos no
Vale do Anhangabaú. Os presos foram distribuídos em sete distritos policiais,
onde foi definido quem seria autuado em flagrante por vandalismo. Cinco
jornalistas que estavam trabalhando foram parar nas delegacias.
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