"A mídia conservadora quer transformar ouro em lata", declarou Adalberto Monteiro, presidente da Fundação Maurício Grabois, ao rebater campanha negativa da Copa empreendida por setores da oposição, notadamente, a mídia conservadora, durante entrevista à Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo


Ele lembra que em outro momentos da nossa história a Copa já havia sido politizada. "No campeonato de 1970 quem politizou a Copa foi a ditadura, os militares, que através do evento semeou um ambiente de ufanismo que buscava justamente tirar a atenção do povo para o que ocorria no Brasil naquela época".
Sobre o movimento que ocorre nas ruas em torno da Copa, nos quais há atos de violência, seja ela praticada por táticas estrageiras [Blac Bloc] aplicadas no Brasil ou pela polícia, o dirigente do PCdoB classificou como uma ação equivocada. "Observamos a defesa de uma palavra de ordem que fala por toda a maioria do país. Uma ação que beira ao autoritarismo. Nós discordamos desse tipo de postura.
Foto: Clécio Almeida
Adalberto acrescenta que a manifestação não é uma transtorno. "Não entendemos as manifestações
como problema, pois foi nas ruas que a esquerda nasceu e cresceu. No ano em que lembramos os 50 anos do golpe militar e homenageamos os resistentes que das ruas não saíram, entendemos que se manifestar é um direito e dever do povo".
Ele explicou ainda que a violência que atinge manifestações, tanto do lado dos manifestantes, quanto da polícia, se converte em um elemento que só incentiva e distorce o debate sobre o mundial aqui no Brasil. "A Copa é uma conquista do Brasil, que abre uma janela para lutas antigas do povo, entre elas, a luta pela melhora e modernização da mobilidade urbana", apontou.
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