“Não se elegerá. Se for eleita, não governará”, decreta o
Freire com “i” !
O PiG (*) convoca greve.
Especialmente na área de transportes, onde a criminalidade
se lambuza com o sindicalismo e as polícias estaduais sentam em cima das mãos.
Onde os “líderes” sindicais mais parecem Francisco Julião do
que Jimmy Hoffa.
O PiG transforma em conflito “instalação” de índio.
O PiG leva à Granja Comary mais repórter para cobrir a crise
do que para conhecer a última tatuagem do Neymar, o Narciso.
O que eles querem ?
Querem o caos que precedeu a queda de Jango.
Querem anabolizar os protestos até de categorias
profissionais que, em teoria, não tem nada a ganhar com a difusão do caos que
precede o Golpe.
Por que a Big House – o PiG e o PSDB são seus instrumentos –
confia tanto nisso, na véspera da Copa ?
(Como o alemão, o americano, o argentino e o espanhol não
leem o PiG, virão para a Copa curtir o Brasil !)
A Big House se beneficia de três fatores.
Primeiro, que o Governo federal é trabalhista e fica inibido
de conter a baderna, com medo de que possa parecer cerceamento da vontade
popular.
(Clique aqui para ler “Não vai ter Copa” fala inglês”.)
(E isso se agrava na cidade de São Paulo, onde o prefeito –
excelente ! – é do PT e o do Estado é
tucano, cuja Polícia assiste a tudo com atitude tão cúmplice quanto inepta.)
Segundo, porque a Presidenta é mulher.
E nessa terra machista, os marmanjões acham que podem mais.
Que mulher acaba cedendo.
E, por fim, porque a Dilma não tem xerife.
Não tem um Ministro da Justiça que imponha respeito – temor
!
Esse é o campo fértil para a tentativa de dar o Golpe nas
ruas.
Com o apoio da Globo Overseas, cuja batata assa na
Dilma-2015.
O Gilberto Freire com “i” (**) faz com a Dilma o que o
Lacerda fez com JK: Dilma não será candidata.
Se for, não será eleita.
Se for eleita, não governará.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais
conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única
rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram
num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da
história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de
antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o
Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto
Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o
Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não
abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um
Gilberto Freire com “i”.
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