Por Dedé Rodrigues
Na sequência de vitórias para os trabalhadores brasileiros e para a educação no país os deputados do PC do B comemoram na foto, pois estiveram firme defendendo os investimentos para a educação pública.
Os deputados Chico Lopes, Alice Portugal, Gustavo Petta e Jô Moraes defenderam 10% do PIB para Educação Pública
Os deputados Chico Lopes, Alice Portugal, Gustavo Petta e Jô Moraes defenderam 10% do PIB para Educação Pública
A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (3) a votação dos destaques do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado na semana passada.
O deputado comunista Gustavo Petta afirmou que a bancada do
PCdoB foi contra os o recurso destinado também à educação privada, mas vê como
uma vitória a aprovação da matéria porque “trará muitos avanços para o setor
educacional no Brasil”.
O PNE estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez
anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de
vagas em creches, no ensino médio, no ensino profissionalizante e nas
universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças
de 4 a 5 anos; e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos
alunos da educação básica.
Segundo o plano, o investimento em educação crescerá
paulatinamente até 2024, atingindo o equivalente a 10% do PIB ao ano — quase o
dobro do praticado atualmente (5,3%). Em 2019, no quinto ano de vigência do
plano, o valor já deve estar em 7%.
Após votar o texto-base com quatro anos de atraso, a votação
dos destaques foi o primeiro item na pauta do chamado esforço concentrado que
os deputados anunciaram para esta semana.
Pelo texto aprovado, os recursos previstos no PNE também
poderão ser utilizados no Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá
isenção fiscal a escolas e faculdades privadas que concedem bolsas de estudo;
bem como no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e no Ciência Sem
Fronteiras.
Petta classifica os programas como “medidas emergenciais que
apoiamos, mas mantivemos nossa posição até o fim de lutar por 10% dos recursos
excluvisos para a Educação Pública”.
Após ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, estados
e municípios terão prazo de um ano para elaborar seus respectivos planos de educação,
tendo como base o texto federal.
Da redação do Vermelho, com Agência Brasil.
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