Autor: Fernando Brito
A Aloysio o que é de Aloysio.
O vice de Aécio Neves
atribuiu ao “patriotismo” a subida de Dilma no Datafolha.
Que apurou também um tal “índice de orgulho de
ser brasileiro”, uma coisa meio estranha que, vá lá, eu reproduzo aí ao lado,
Vamos admitir que o tucano tenha razão..
Falta, pelo mesmo raciocínio, afirmar que a exacerbação do
“espírito de vira-latas” também, segundo esta lógica, fosse o responsável pelos
resultados anteriores, negativos.
Porque não foi isso que andaram repetindo, a torto e a
direito, com o “vai ter crise” e o “não vai ter Copa”?
Um paisinho de m…, governado por incompetentes, que não ia
dar conta de fazer uma Copa, não ?
Uma nação “porquera”, onde o cenário de pleno emprego, num
mundo assolado pela desocupação, não valia nada, porque eram “empreguinhos de
dois salários mínimos”, não é, Aécio?
Um lugar de gente incapaz, vagabunda, diferenciada, que não
pode pegar o metrô em Higienópolis e quer se aposentar com “só” 35 anos de
trabalho.
Enfim, uma “racinha” que “vota com o estômago” e está mais
interessada em que haja financiamento para a casa própria do que com o
superávit primário.
E que não entende que gastar R$ 1,7 bi (R$ 2,26 em dinheiro
de hoje) em uma nova sede administrativa
para o Governo de Minas é mais importante que subsidiar moradia para os pobres.
Aliás, gente interessada também naquele salários que estão “muito altos”, segundo as contas do
aspirante a Ministro da Fazenda de Aécio, Armírio Fraga.
Mas os estrategistas tucanos esperam que tudo volte ao
normal e que os holandeses – de preferência sem aqueles crioulos que andaram
admitindo no seu time – ganhem a Copa e nos façam sentir um gostinho de
Mauricio de Nassau, versão 2.1.
Como se sabe, o problema do Brasil é ter sido descoberto
pelos portugueses, que fizeram aqui esta lambança étnica que começou com o
negro Henrique Dias e o índio Filipe Camarão (que só viraram heróis nacionais
no governo desta Dilma metida a populista)acharem que este país era também
deles, não é?
Um país mestiço e moreno que brota tropicalmente sem pedir
licença…
Mas isso, como se sabe, vai acabar depois da Copa.
E em vez dos gritos animados e orgulhosos dessa gente,
ouviremos o cantar da chibata a “cantar”:
- Produtividade, seus vagabundos. Tomem arrocho, miseráveis.
Vamos cumprir o dever de casa.
Da casa grande, por certo.
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