Por Luiz Gonzaga Sobreira
No dia 13 de agosto de 2014 a população brasileira foi
surpreendida com a notícia da morte trágica do candidato a presidente da
República Eduardo Campos. Foi sem dúvida
uma grande perda para o povo pernambucano e brasileiro. O estranho foi o uso
político do fato trágico pela grande
mídia e por políticos conservadores e da direita ligados aos ricos que sempre
estiveram contra o Brasil. Os mesmos que desistiram do Brasil.
No enterro, momento de dor e perda, muitos se aproveitaram
do evento como se fosse uma carreata política. Só os abutres fazem festa em
cima dos mortos.
Para a direita reacionária vale tudo para derrotar a
esquerda no Brasil e o PT, até mesmo
fazer política em cima de caixão de defunto. Pena que Marina e boa parte do PSB
começam, de forma mais clara depois da morte de Eduardo, a defender um projeto
que interessa mais aos conservadores e aos ricos no Brasil.
Agora, em sua primeira entrevista, Marina deixou mais claro
o seu projeto para o Brasil. Não é exagerar dizer que ele tem muito a ver com o
projeto da direita neoliberal ou
oportunista: “vantagens para o
agronegócio, implementação do Código Florestal que ela era contra,
independência do Banco Central, ajustes econômicos, metas de inflação com o receituário
conservador, elogio a política econômica do grande vende-pátria FHC etc.
Não saiu da boca de Marina nada sobre a reforma política,
reforma da mídia, reforma agrária, reforma tributária etc. “Não há como o
Brasil avançar sem estas reformas estruturais”, defende o PC do B e o PT. Dilma já assumiu a
reforma política e o PT aprovou no seu átimo encontro nacional o apoio também a
outras reformas estruturais que o Brasil precisa realizar. Estes são da esquerda
brasileira do lado dos pobres. Os outros, Aécio Neves e Marina Silva, são
opções da direita brasileira que sempre defenderam os ricos e se posicionaram
contra um Brasil mais independente e mais socialmente justo que distribua
melhor as suas riquezas. Quem desistiu
do Brasil foram eles e não a Presidenta Dilma. Os mortos precisam de paz e o
povo brasileiro não pode se deixar levar por abutres na política. É Dilma de novo para o bem do nosso
povo!
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