Com os filhos do Roberto Marinho agora é assim: bateu, levou
!
O Conversa Afiada reproduz esclarecimento da Petrobras:
PRÉ-SAL É
ECONOMICAMENTE VIÁVEL
Em relação à matéria intitulada “Petróleo desaba e já é
ameaça ao pré-sal”, publicada hoje, 6/1, no jornal “O Globo”, a Petrobras
esclarece que está aumentando a sua capacidade de produção de petróleo e gás no
pré-sal brasileiro de modo economicamente viável. A companhia informa que o
break even(preço mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente
viável) planejado no momento em que foram aprovados os projetos de produção do
pré-sal, situava-se no entorno de US$ 45 por barril, incluída a tributação e
sem considerar os gastos com infraestrutura de escoamento de gás. Ao
considerá-los, esse valor pode aumentar entre US$ 5 e US$ 7 por barril.
Além disso, o break evenjá mencionado, leva em consideração
uma vazão de poços entre 15 e 25 mil barris por dia. Atualmente a Petrobras
produz no pré-sal a uma vazão média de 20 mil barris por dia. Alguns poços do
Polo Pré-sal da Bacia de Santos têm alcançado vazão superior a 30 mil barris de
óleo por dia, com efeito positivo na economicidade dos projetos. Essa elevada
produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção do FPSO
Cidade de São Paulo (navio-plataforma operando no campo de Sapinhoá) e FPSO
Cidade de Paraty (instalada no campo de Lula) atingissem a sua capacidade
máxima de produção, de 120 mil barris por dia, com apenas quatro poços
produtores interligados a cada uma delas.
Esse cálculo considera que todos os dispêndios dos projetos
(investimentos, custos operacionais e tributação) estão associados ao nível de
preços dos insumos vigente no momento da sua aprovação. É importante destacar,
ainda, que os custos da indústria fornecedora de bens e serviços são,
historicamente, correlacionados aos preços de petróleo no mercado
internacional. Quando há redução relevante, como no caso atual do patamar de
preços do barril, ela é acompanhada, ainda que não imediatamente, de uma
diminuição dos custos em segmentos importantes do setor de bens e serviços. O
efeito dessa redução compensa, em parte, a perda de receita ocasionada pela
queda do preço do barril.
Vale ressaltar, também, que as decisões de investimento em
projetos de Exploração & Produção – especialmente os destinados a águas
profundas – são baseadas em cenários que incorporam uma visão de longo prazo,
não só para os preços, como também para todos os demais insumos e custos dos
projetos.
Alta produtividade – O enorme potencial do pré-sal pode ser
avaliado pela elevada produtividade dos poços em operação. No último dia 16 de
dezembro, por exemplo, a produção de petróleo nos campos operados pela
companhia na província do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu a marca
histórica de 700 mil barris de petróleo por dia (bpd), com a contribuição de
apenas 34 poços produtores interligados a 12 diferentes plataformas – sendo
oito deles produzindo exclusivamente na camada pré-sal. Esse volume foi
alcançado apenas oito anos depois da primeira descoberta de petróleo nessa
província, em 2006, e apenas seis meses após a companhia ter atingido a marca
de 500 mil bpd, em julho.
Além disso, vêm contribuindo para o desempenho da companhia
no pré-sal os resultados obtidos pelos programas estratégicos PRC-Poço
(Programa de Redução de Custos em Poços) e PRC-Sub (Programa de Redução de
Custos em Sistema Submarinos). Esses programas integram iniciativas que vêm
incorporando melhorias contínuas na redução da duração e dos custos não só de
poços, como também de instalações submarinas dos projetos de Exploração e
Produção, contribuindo para aumentar ainda mais a competitividade econômica dos
projetos do pré-sal. Como exemplo da melhor produtividade que vem sendo obtida
desde 2010, destaca-se a redução da ordem de 60% no tempo de construção de
poços dos campos de Lula e Sapinhoá, ambos no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos.
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