A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu nesta quarta-feira (18) em Plenário o fim do financiamento empresarial das campanhas. A mudança é classificada pela senadora como principal a ser feita na reforma política reivindicada pela população nas manifestações de 2013. Para ela, o financiamento das campanhas eleitorais por empresas gera casos corrupção no país, como as denúncias que envolvem a Petrobras.
Agência Senado
Vanessa alertou para a ameaça de "alterações antidemocráticas" nas propostas em discussão na comissão especial da Câmara dos Deputados.
“Vamos debater a corrupção, vamos nominar os culpados, vamos lutar para que estes sejam punidos, mas vamos mudar o estado brasileiro, vamos promover uma reforma que afaste as
empresas das campanhas eleitorais porque empresa tem nome físico, mas não tem direito ao voto”, avalia a senadora.
Ela explica que “apenas aquele ou aquela que tem direito ao voto é que deve ter condições de influir nesse processo tão nobre, não só da democracia brasileira, mas da democracia universal.”
Na opinião da senadora, a comissão especial da Câmara dos Deputados criada para discutir a reforma política já dá sinais de que pretende promover "alterações antidemocráticas".
Segundo Vanessa Grazziotin, a intenção de alguns parlamentares é defender o financiamento privado das campanhas, criar uma cláusula que impeça o funcionamento dos partidos pequenos e excluir o povo do processo democrático.
A senadora também fez um apelo ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que libere para julgamento o processo relativo ao fim do financiamento privado. Seis dos onze ministros já haviam se manifestado a favor de acabar com o financiamento de campanhas por empresas. Em abril de 2014, o ministro pediu vista do processo, o que parou o seu andamento.
Na opinião da senadora, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer proíbe o financiamento privado de campanha, é consistente e mostra de forma clara a deturpação causada pela interferência das empresas no processo eleitoral.
Do Portal Vermelho
De Brasília, Com Agência Senado
empresas das campanhas eleitorais porque empresa tem nome físico, mas não tem direito ao voto”, avalia a senadora.
Ela explica que “apenas aquele ou aquela que tem direito ao voto é que deve ter condições de influir nesse processo tão nobre, não só da democracia brasileira, mas da democracia universal.”
Na opinião da senadora, a comissão especial da Câmara dos Deputados criada para discutir a reforma política já dá sinais de que pretende promover "alterações antidemocráticas".
Segundo Vanessa Grazziotin, a intenção de alguns parlamentares é defender o financiamento privado das campanhas, criar uma cláusula que impeça o funcionamento dos partidos pequenos e excluir o povo do processo democrático.
A senadora também fez um apelo ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que libere para julgamento o processo relativo ao fim do financiamento privado. Seis dos onze ministros já haviam se manifestado a favor de acabar com o financiamento de campanhas por empresas. Em abril de 2014, o ministro pediu vista do processo, o que parou o seu andamento.
Na opinião da senadora, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer proíbe o financiamento privado de campanha, é consistente e mostra de forma clara a deturpação causada pela interferência das empresas no processo eleitoral.
Do Portal Vermelho
De Brasília, Com Agência Senado
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