O BRASIL, A TRAMA DO GOLPE E AS REFORMAS ESTRUTURAIS (NOS DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR) LEIA A POESIA ABAIXO:
O BRASIL, A TRAMA DO GOLPE E AS REFORMAS ESTRUTURAIS
(NOS DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR)
Por Dedé Rodrigues
Nuvens negras se espalham por toda nação
Querendo jogar uma
cruel tempestade
Para afogar a nossa
mãe liberdade
Nas águas mais turvas de um mar de opressão.
A mídia e a direita celaram a união
E querem o poder da esquerda tirar.
Nossa petrobras querem
fatiar...
E a nossa riqueza aos
gringos vender...
O povo mais pobre é quem vai mais perder
Nos dez de galope na beira do mar.
É hoje, o Brasil, um país de esperança
Tão rico, tão lindo,tão forte e tão
bravo
De um povo altivo, não é
mais escravo
Do Império do Norte que orquestra
matança.
Gigante no mapa, tem muita pujança,
Riqueza no solo que falta explorar.
Quem ama o Brasil precisa lutar
Do jeito que um pai defende o seu filho
Não deixe essa pátria sair do seu
trilho
Nos dez de galope na beira do
mar.
O nosso país tem sido plasmado
Devido a mudança que o povo já fez
Trocou um doutor, tucano e burguês
Por um operário e petista arretado.
Quem passava fome foi alimentado
Por que o governo mudou seu olhar,
Enxergou os pobres que
estavam a penar
Num mar de desgraças e de sonhos
perdidos,
Pois sempre estiveram da renda
excluídos
Nos dez de galope na beira do mar.
Seguindo a mudança este povo
votou
elegendo uma mulher pra seguir no
comando,
Assim o Brasil prossegue mudando,
A mesma mudança que atrás começou.
Parece que a elite agora endoidou
Com o medo de o Lula em breve voltar
Querendo o mandato da Dilma tirar
Com um golpe nefasto e de cunho
fascista,
Só não ver este golpe quem “sofre da
vista,”
Nos dez de galope na beira do mar.
Quem ama o Brasil defende o país
Daqueles que querem só ele explorar,
Defende o direito da gente se amar
Num Édem de paz vivendo feliz.
Defende a justiça, mas diz ao Juiz
Que respeite as leis quando for julgar.
Defende o direito da gente votar,
Mas também o direito de quem
foi eleito,
Põe trava no golpe e exige
o respeito
Nos dez de galope na beira do mar.
Brasil das reformas que estão por fazer
Por que a nossa elite é
muito atrasada.
A mídia hegemônica está tão concentrada
Que ainda aliena quem liga a TV.
Quem ama o Brasil precisa saber
Que sem “as reformas” nós vamos
parar...
Pior do que isto, podemos voltar
No tempo e na História com mais
retrocesso,
Se lasca o Brasil e se lasca o
Progresso
Nos dez de galope na beira do
mar.
Brasil das riquezas nas mãos d’uma
elite
Com muitos sem terras, sem educação...
Repleto de escândalos de “corrupção”
Que as causas reais a Globo omite.
Por isto a você eu faço um convite:
Desligue esta máquina de alienar,
Se junte comigo e vamos lutar,
Peitando a direita e peitando
essa Globo
Mostrando que o povo deixou de ser bobo
Nos dez de galope na beira do
mar.
O nosso congresso é conservador
Porque tem mandatos que foram comprados
Devido a um “monte” de alienados
Que trocam o seu voto até por favor...
Se junte comigo prezado eleitor
Por uma reforma que possa acabar
Com aqueles que vivem de voto a comprar
Bancando o dinheiro de toda eleição
Mamando nas tetas da corrupção
Nos dez de galope na beira do
mar.
O Brasil necessita da reforma agrária
Pra ter mais comida em cima da mesa,
Mas só quando nossa classe
camponesa
fizer aliança com a classe
operária.
Quando se unir a classe proletária
O país inteiro vai ter que mudar.
As grandes fortunas nós
vamos taxar
Pondo fim um dia a este desgosto
De que só o pobre é quem paga imposto
Nos dez de galope da beira do mar.
No Brasil precisa mais democracia
Com mais liberdade pra se respirar...
Que nenhuma voz se deixe calar
Diante do algoz que a silencia.
Quem quer o direito como garantia
Defende o direito de se expressar,
Falar a verdade em todo lugar
Na Globo, na Band ou no SBT
Dizer o que pensa, “botar pra feder”
Nos dez de galope na beira do
mar.
São tantas reformas que estão por fazer
Que o nosso país continua atrasado,
Mas só a presença maior do Estado
Faz esta mudança de fato ocorrer.
Os neoliberais não querem saber
Que as classes mais baixas possam
prosperar,
Pois eles defendem o mercado no”
altar”
O lucro e a renda pra o rico reclama
Que o pobre se dane e lasque na lama
Nos dez de galope na beira do mar
Quem ama o Brasil e ama o progresso
Se engaja na luta por mais liberdade,
Defende as reformas no campo e cidade,
Combate com os outros qualquer
retrocesso...
Rebate essa elite e fica
possesso
Diante do golpe que querem aplicar
Se “arma” com os outros e vai
protestar...
E avisa aos que querem nos ver como
escravo
Que é muito melhor morrer como bravo
Nos dez de galope na beira do mar.
Tabira, 08 de março de 2015.
Dedé Rodrigues, Presidente do PC do B
de Tabira - PE, Poeta, Pós graduado em Programação do Ensino de História e
Professor do Estado de Pernambuco.
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