domingo, 5 de abril de 2015

Dedé Rodrigues ''Nos dez de galope na beira do mar''


O BRASIL, A TRAMA DO GOLPE E AS REFORMAS ESTRUTURAIS (NOS DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR) LEIA A POESIA ABAIXO:



O BRASIL,  A TRAMA DO GOLPE E AS REFORMAS ESTRUTURAIS (NOS DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR)

 
Por Dedé Rodrigues

 

 

Nuvens negras se espalham por toda nação

Querendo jogar uma  cruel tempestade

Para afogar  a nossa mãe  liberdade

Nas águas mais turvas de um mar de opressão.

A mídia e a direita celaram a união

E querem o poder da esquerda tirar.

Nossa  petrobras querem fatiar...

E a nossa riqueza  aos gringos vender...

O povo mais pobre é quem vai mais perder

Nos dez de galope na beira do mar.

 

É hoje, o Brasil, um país de esperança

Tão rico, tão lindo,tão forte e tão bravo

De um povo altivo,  não é mais escravo

Do Império do Norte que orquestra matança. 

Gigante no mapa, tem muita pujança,

Riqueza no solo que falta explorar.

Quem ama o Brasil precisa lutar

Do jeito que um pai defende o seu filho

Não deixe essa pátria sair do seu trilho

Nos dez de galope na beira do mar. 

 

O nosso país tem sido plasmado

Devido a mudança que o povo já fez

Trocou um doutor, tucano e burguês

Por um operário e petista arretado.

Quem passava fome foi alimentado

Por que o governo mudou seu olhar,

Enxergou  os pobres que estavam a penar

Num mar de desgraças e de sonhos perdidos,

Pois sempre estiveram da renda excluídos

Nos dez de galope na beira do mar.

 

Seguindo a mudança este  povo votou

elegendo uma mulher pra seguir no comando,

Assim o Brasil prossegue mudando,

A mesma mudança que atrás começou.

Parece que a elite agora endoidou

Com o medo de o Lula em breve voltar

Querendo o mandato da Dilma tirar

Com um golpe nefasto e de cunho fascista,

Só não ver este golpe quem “sofre da vista,”

Nos dez de galope na beira do mar.

 

Quem ama o Brasil defende o país

Daqueles que querem só ele explorar,

Defende o direito da gente se amar

Num Édem de paz vivendo feliz.

Defende a justiça, mas diz ao Juiz

Que respeite as leis quando for julgar.

Defende o direito da gente votar,

Mas  também o direito de quem foi eleito,

Põe trava  no golpe e exige o  respeito

Nos dez de galope na beira do mar.

 

Brasil das reformas que estão por fazer

Por que a nossa  elite é muito atrasada.

A mídia hegemônica está tão concentrada

Que ainda aliena quem liga a TV.

Quem ama o Brasil precisa saber

Que sem “as reformas” nós vamos parar...

Pior do que isto, podemos voltar

No tempo e na História com mais retrocesso,

Se lasca o Brasil e se lasca o Progresso

Nos dez de galope na beira do mar. 

 

Brasil das riquezas nas mãos d’uma elite

Com muitos sem terras, sem educação...

Repleto de escândalos de “corrupção”

Que as causas reais a Globo omite.

Por isto a você eu faço um convite:

Desligue esta máquina de alienar,

Se junte comigo e vamos lutar,

Peitando a direita e peitando essa  Globo

Mostrando que o povo deixou de ser bobo

Nos dez de galope na beira do mar. 

 

O nosso congresso é conservador

Porque tem mandatos que foram comprados

Devido a um “monte” de alienados

Que trocam o seu voto até por favor...

Se junte comigo prezado eleitor

Por uma reforma que possa acabar

Com aqueles que vivem de voto a comprar

Bancando o dinheiro de toda eleição

Mamando nas tetas da corrupção

Nos dez de galope na beira do mar. 

 

O Brasil necessita da reforma agrária

Pra ter mais comida em cima da mesa,

 Mas só quando nossa classe camponesa

fizer  aliança com a classe operária.

Quando se unir a classe proletária

O país inteiro vai ter que mudar.

As grandes fortunas nós vamos  taxar

Pondo fim um dia a este desgosto

De que só o pobre é quem paga imposto

Nos dez de galope da beira do mar.

 

No Brasil precisa mais democracia

Com mais liberdade pra se respirar...

Que nenhuma voz se deixe calar

Diante do algoz que a silencia.

Quem quer o direito como garantia

Defende o direito de se expressar,

Falar a verdade em todo lugar

Na Globo, na Band ou no SBT

Dizer o que pensa, “botar pra feder”

Nos dez de galope na beira do mar.   

 

São tantas reformas que estão por fazer

Que o nosso país continua atrasado,

Mas só a presença maior do Estado

Faz esta mudança de fato ocorrer.

Os neoliberais não querem saber

Que as classes mais baixas possam prosperar,

Pois eles defendem o mercado no” altar” 

O lucro e a renda pra o rico reclama

Que o pobre se dane e lasque na lama

Nos dez de galope na beira do mar 

 

Quem ama o Brasil e ama o progresso

Se engaja na luta por mais liberdade,

Defende as reformas no campo e cidade,

Combate com os outros qualquer retrocesso...

Rebate essa  elite e fica possesso

Diante do golpe que querem aplicar

Se “arma” com os outros e vai protestar...

E avisa aos que querem nos ver como escravo

Que é muito melhor morrer como bravo

Nos dez de galope na beira do mar.

 

 

Tabira, 08 de março de 2015.

Dedé Rodrigues, Presidente do PC do B de Tabira - PE, Poeta, Pós graduado em Programação do Ensino de História e Professor do Estado de Pernambuco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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