Programas da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social são
prioridades, segundo apresentação do ministro
Nesta sexta-feira (22),
ao anunciar um bloqueio de R$ 69,9 bilhões em gastos no orçamento de
2015, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa anunciou que os programas sociais serão mantidos.
De acordo com o Ministério, que trata como prioridades a
Educação, Saúde e Desenvolvimento Social, serão preservados o funcionamento das
universidades e institutos federais, o repasse de recursos para o Sistema Único
de Saúde, Mais Médicos e Farmácia Popular e o Bolsa Família, além de manter os
demais programas do Plano Brasil sem Miséria.
“Objetivo da reprogramação é garantir condições de segurança
e competitividade do país e proteger os ganhos sociais dos últimos anos”, disse
Barbosa.
“Para que a economia se recupere, para que o crescimento se
recupere, é preciso fazer esforço de equilíbrio fiscal. Foi necessário
contingenciar R$ 69,9 bilhões para atingir a meta de superavit primário fixada
para o governo federal neste ano”, afirmou o ministro.
Mais cedo, em São Paulo para participar de evento da revista
Carta Capital, Barbosa falou sobre as medidas do governo para equilibrar suas
contas.
“O ajuste fiscal tem de ser responsável do ponto de vista
financeiro e também do ponto de vista social”, disse.
“Temos de consolidar o sistema de proteção social e
transferência de renda. E avançar na inclusão social via a prestação de
serviços públicos de qualidade”, completou.
No evento da revista, Barbosa anunciou que o governo deverá
lançar a nova etapa do programa de concessões em infraestrutura no próximo dia
9 de junho. Ele informou que o Plano Safra e o Plano Nacional de Exportações
serão também lançados no próximo mês.
Na coletiva em Brasília para anunciar os cortes, Barbosa
estimou uma contração de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e
classificou como expressivo a manutenção do investimento de R$ 40 bilhões para
o PAC, que permitirá, segundo o ministro, a conclusão de obras do Minha Casa Minha Vida, e anunciar a terceira
fase do programa.
“Nossa prioridade é pagar todos os compromissos que o
governo tem e concluir o que já foi iniciado”, esclareceu.
“Há redução, mas o valor é suficiente para fazer muitas
coisas e iniciar projetos novos mantendo responsabilidade financeira e social”,
explicou.
Alisson Matos, editor do Co
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