Autor: Fernando Brito
A moça aí da foto é Loretta Lynch, promotora dos EUA que
chefia as investigações sobre o escândalo da Fifa.
No destaque, o gráfico exibido hoje, dizendo que emissoras
de televisão e patrocinadores pagavam a empresas de marketing esportivo e elas
transferiam como propina parte do dinheiro aos dirigentes do futebol mundial.
Só a velhinha de Taubaté, personagem do Veríssimo, há de
acreditar que as empresas que usavam as empresas de marketing não sabiam que
estes eram intermediários da roubalheira.
Segundo The
New York Times, Loreta diz:
“Estes indivíduos e organizações estavam envolvidas em suborno para decidir quem iria
transmitir jogos, onde terão lugar os jogos, e quem iria dirigir a organização
supervisionando futebol organizado a nível mundial”.
Um dos mais importantes era José Hawwila, que já confessou
os subornos a Ricardo Teixeira na venda do patrocínio da Seleção à Nike e nas
negociações de direitos televisivos, através de sua empresa Traffic, sediada em
Miami. Parte deles em parceria com a Kelfer, empresa do também ex-radialista
Kleber Leite.
Diz o UOL:
“A investigação realizada pela Procuradoria de Nova York
descobriu que o ex-presidente da CBF José Maria Marin seria um dos cinco
beneficiários de uma propina de US$ 110 milhões (R$ 346 milhões, na cotação
desta quarta-feira, 27) pagos pela empresa uruguaia Datisa, criada pela Traffic
e por outras duas agências de marketing para negociações de direitos de
transmissão da Copa América.”
Ora, os direitos televisivos da Copa e das outras
competições mencionadas no relatório do Departamento de Justiça foram adquiridos,
quase todos, por quem?
Ganha uma moeda de um centavo quem disse Rede Globo de
Televisão.
Mas, calma.
Quem sabe uma funcionária do Departamento de Justiça, assim
como aconteceu com aquela moça da Receita Federal, resolva pegar o processo lá
nos Estados Unidos, botar dentro da bolsa e dar sumiço nele?
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