Senado fecha a Câmara do Cunha
O acordo celebrado entre o Senado e o Ministro Levy é um
excelente roteiro para dar musculatura ao ajuste.
Para passar creolina na infecta Câmara do Cunha.
E afastar o Golpe ( um dia cai a ficha do Gilmar e do
Nardes, essa dupla que honra o sistema de tribunais superiores da Pátria…).
Veja, amigo navegante, que o acordo Levy/Senado tem até o
imposto sobre heranças do Dino e do Piketty.
Água mole em pedra dura fura até o Levy …
OS PONTOS DA PROPOSTA
Melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura
Segurança jurídica dos contratos: blindar as legislações de
contratos contra surpresas e mudanças repentinas. Essa blindagem colabora para
proteger a legislação das PPP, por exemplo, item relevante nestes tempos em que
o país necessita de mais investimentos privados;
Aperfeiçoar marco regulatório das concessões, para ampliar
investimentos em infraestrutura e favorecer os investimentos do Programa de
Investimentos em Logística do Governo (PIL);
Implantar a “Avaliação de Impacto Regulatório”, para que o
Senado possa aferir as reais consequências das normas produzidas pelas agências
reguladoras sobre o segmento de infraestrutura e logística;
Regulamentar o ambiente institucional dos trabalhadores
terceirizados, melhorando a segurança jurídica face ao passivo trabalhista
potencial existente e à necessidade de regras claras para o setor;
Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração,
como forma de atrair investimentos produtivos;
Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na
zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de
incentivar novos investimentos produtivos;
Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas,
como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;
Estímulo ao desenvolvimento turístico, aproveitando o câmbio
favorável, e à realização de megaeventos. Incluir a eliminação de vistos
turísticos para mercados estratégicos, aliado à simplificação de licenciamento
para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades
históricas, orla marítima e unidades de conservação;
PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de
fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos
programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças.
Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou
codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa;
Equilíbrio Fiscal
Reformar a Lei de Licitações – Projeto da Senadora Kátia
Abreu – PLS 559/13;
Implantar a Instituição Fiscal Independente;
Venda de ativos patrimoniais (terrenos de Marinha,
edificações militares obsoletas e outros ativos imobiliários da União)
Aprovar a Lei de Responsabilidade das Estatais, com vistas à
maior transparência e profissionalização dessas empresas;
Aprovação em segundo turno da PEC 84/2015, que impede o
Governo Federal de criar programas que gerem despesas para Estados e Municípios
e DF, sem a indicação das respectivas fontes de financiamento;
Regulamentar o Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF;
Reforma do PIS/COFINS, de forma gradual com foco na
“calibragem” das alíquotas, reduzindo a cumulatividade do tributo e a
complexidade na forma de recolhimento;
Reforma do ICMS (convergência de alíquotas) e outras medidas
a serem sugeridas pela Comissão Mista do Pacto Federativo;
Medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior,
com a criação de sistema de proteção aos aderentes ao modelo;
Revisar resolução do Senado que regula o imposto sobre
heranças, sobretudo quanto ao teto da alíquota, levando-se em conta as experiências
internacionais (convergir com média mundial – 25%);
Favorecer maior desvinculação da receita orçamentária, dando
maior flexibilidade ao gasto público. Estabelecer um TAC Fiscal para “zerar o
jogo” e permitir melhor gestão fiscal futura;
Ampliar idade mínima para aposentadoria, mediante estudos
atuariais e levando-se em conta a realidade das contas da Previdência Social;
Proposta para reajuste planejado dos servidores dos 3
Poderes, de maneira a se ter uma previsibilidade de médio e longo prazo dessas
despesas;
Priorizar solução para o restos e contas a pagar;
Proteção Social
Condicionar as alterações na legislação de desoneração da
folha e o acesso a crédito subvencionado a metas de geração e preservação de
empregos;
Aperfeiçoar o marco jurídico e o modelo de financiamento da
saúde. Avaliar a proibição de liminares judiciais que determinam o tratamento
com procedimentos experimentais onerosos ou não homologados pelo SUS;
Avaliar possibilidade de cobrança diferenciada de
procedimentos do SUS por faixa de renda. Considerar as faixas de renda do IRPF;
Compatibilizar os marcos jurídicos da educação às
necessidades do desenvolvimento econômico e da redução das desigualdades;
Compatibilizar a política de renúncia de
receitas, no orçamento público, à obtenção de resultados positivos no
enfrentamento das desigualdades regionais e na geração de emprego e renda
(trata-se de dete
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