Autor: Fernando Brito
Os dados oficiais da Agência Nacional de Petróleo registram
que a produção de petróleo e gás natural da camada do pré-sal brasileiro está
perto de atingir um milhão de barris por dia.
Foram 751,2 milhões
de barris/dia, na média de junho, de petróleo e 27,8 milhões m³/d de gás
natural, totalizando 926,1 milhões de “óleo equivalente”(boe, que é a medida de capacidade de geração de
energia).
Há um ano estes números eram 478 milhões de barris por
dia de petróleo e 16,7 milhões de m³ de
gás diários.
Aumento, portanto, de 57,2% no petróleo e de 66,5% na
produção de gás.
Em relação a janeiro de 2011, a produção de óleo e gás
multiplicou-se por dez!
Nosso dez maiores poços no pré-sal, há um ano, produziam
282,28 mil barris de óleo.
Agora, os dez maiores extraem 314,32 mil barris diários, o
que significa ganho de produtividade por poço.
O total vai crescer este mês, porque entra em produção o poço 7-LL-36A-RJS, no campo de Iracema
Norte, o primeiro dos oito que serão conectados ao FPSO Cidade de Itaguaí, este
da foto, com estimativa de atingir, só ele, 32 mil barris diários, um pouco
menos este mês, porque o inicio de produção é lento e cuidadoso, como deve ser.
De qualquer forma, vai para o grupo dos dez maiores,
liderado por um poço de Sapinhoá que tem níveis arábicos de rendimento: 38.786
barris por dia de óleo e mais 1,35 milhão de gás.
É isso, só isso, que Serra quer entregar para as
multinacionais tomarem conta, com o fim da participação mínima e a condição de
operadora exclusiva do pré-sal.
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