Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Esses procuradores da Lava Jato são incrivelmente coxinhas.
E realmente acham que cumprem algum tipo de missão divina.
Viajaram aos EUA, provavelmente às custas do erário (em
plena crise econômica), para receber prêmio dos EUA, uma potência imperialista
que patrocinou um golpe de Estado no Brasil e tem forte interesse geopolítico
no desmantelamento da engenharia nacional promovido pela Lava Jato.
Mas o rídiculo não pára aí.
O procurador chefe da Lava Jato, Dalton Dallagnol, ainda
lambe as feridas da derrota que a república do Paraná sofreu no STF, com o
fatiamento das investigações.
É uma derrota do golpe, claro, embora seja difícil ter
esperanças de que qualquer outra equipe do MP e qualquer outro juiz não vão
seguir os mesmos passos da cartilha do golpismo midiático.
Sem contar que já sabemos que a republica do Paraná também
não vai parar.
Vai tentar levar essa conspiração até o golpe, para delírio
dos Revoltados On Line, além das dondocas de São Paulo, para quem os
procuradores dão palestras gratuitamente.
Queria ver eles darem palestras para os trabalhadores
demitidos pela maneira irresponsável e truculenta pela qual conduziram as
investigações.
Sergio Moro, por falar nisso, agora vai participar de evento
de João Dória, ultra-tucano cujas revistas obscuras recebem milhões do governo
de São Paulo.
Dallagnol quer a república do Paraná investigando todos os
casos de corrupção no país, quebrando e paralisando inteiramente a atividade
econômica nacional.
Uma consultora estimou os danos causados pela Lava Jato em
mais de R$ 140 bilhões à economia brasileira.
É por isso que os procuradores vão receber prêmios nos EUA.
Então segue a reportagem, nos oferecendo o suprassumo da
alienação política.
Ao falar sobre a suposta derrota sofrida pela conspiração
midiático-judicial do Paraná, Dallagnol lembra da derrota sofrida pela Alemanha
na II guerra.
Dá isso como exemplo de que a república do Paraná pode ser
reerguer.
Pois é, bom exemplo... Às avessas.
A Alemanha derrotada, senhor procurador, era a Alemanha
nazista.
Ou seja, mereceu ser derrotada, porque incinerou mais de 6
milhões de judeus, dentre outros massacres.
A ironia da comparação é que as grandes empresas alemãs
quase todas apoiaram o nazismo.
Com a derrota do nazismo, os procuradores alemães não
imitaram a república do Paraná. Não quebraram nenhuma empresa, apesar do
histórico de corrupção e apoio à barbárie nazista.
Não, eles simplesmente exigiram impostos.
Outras foram nacionalizadas.
Era isso que vocês deviam ter feito. Proposto que as
empresas pagassem mais impostos, mas mantivessem suas atividades, não
demitissem ninguém.
A economia estaria mais segura, a corrupção combatida e o
povo feliz.
Foi assim que a Alemanha foi reconstruída, com bom senso,
não com moralismo assassino de empresas.
Outra diferença: a Alemanha pós-nazista tinha TVs e rádios
públicas de ótima qualidade.
Até hoje, quem compra os direitos da Copa para exibir os
jogos aos alemães, é uma tv pública.
Espero que vocês recebam o prêmio do Tio Sam, senhor
procurador.
Vocês merecem.
Quebraram várias grandes empresas de engenharia,
prejudicando inclusive muitos negócios no exterior, abrindo espaço para
companhias norte-americanas.
*****
No Globo.
Procurador da Lava-jato diz que decisão do STF de fatiar
investigação é uma derrota
Segundo ele, ações sofrem porque um novo grupo de
procuradores, policiais e juízes terá de tomar pé do trabalho
POR CATARINA ALENCASTRO, ENVIADA ESPECIAL 24/09/2015 22:07 /
atualizado 24/09/2015 22:15
NOVA YORK - O coordenador da força-tarefa da investigação da
Lava-jato no Ministério Público Federal no Paraná, o procurador Deltan
Dallagnol, disse na noite desta quinta-feira que a decisão do Supremo Tribunal
Federal de fatiar as investigações da operação foi uma derrota. Segundo ele, as
investigações sofrem com essa medida, pois um novo grupo de procuradores,
policiais e juízes terá de tomar pé do trabalho que vem sendo feito pela equipe
paranaense há mais de um ano.
- É claro que a investigação acaba sofrendo com a sua
divisão. Nós vamos lutar e trabalhar arduamente para que não haja grandes
perdas. Pelo contrário, para que consigamos agregar, a partir dessa derrota que
nós tivemos no Supremo Tribunal Federal- disse Dallagnol.
O procurador citou a derrota da Alemanha na segunda guerra
mundial como exemplo de país que se reergueu e disse que a equipe da Lava-jato
também vai se "reinventar", colaborando com os novos investigadores
do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras.
- Agora, temos que nos aprender a nos reinventar, nós
devemos nos adaptar à realidade, a realidade está posta e como pessoas, como
países que sofrem derrotas, como a Alemanha que sofreu derrotas na primeira e
na segunda guerra, nós devemos ser capazes de ser maleáveis e nos reerguer e
lutar para continuar construindo um país melhor para nós e para as futuras
gerações - afirmou.
Dallagnol e outros dois procuradores da Lava-jato - Carlos
Fernando dos Santos Lima e Roberson Henrique Pozzobon- estão em Nova York como
finalistas do prêmio Global Investigation Review, representando a força-tarefa
do Ministério Público Fedaeral na categoria órgão investigador do ano. Os
investigadores americanos que desvendaram o esquema de corrupção na FIFA também
concorrem nessa categoria.
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