A direita apresenta seu programa de horrores
Arrocho salarial, ataques contra o funcionalismo público, aposentadoria aos 65 anos de idade, privatizações, “estado mínimo” – a direita perde o acanhamento e volta a defender seu programa nefasto para o país!
Nas últimas eleições, desde a vitória de Luíz Inácio Lula da Silva e das forças populares, democráticas e patrióticas em 2002, o PSDB e a direita não tiveram nem a coragem, nem a honestidade, de apresentar claramente o programa de horrores que defendem.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso chegou ao constrangimento de, em quase todas as eleições, reclamar dos candidatos de seu partido que escondiam os “feitos” de seu governo.
Um evento ocorrido na semana passada revelou que aquele acanhamento da direita parece estar sendo superado pelos tucanos e seus aliados, que agora voltam a defender aqueles “feitos” e a pregar seu aprofundamento num eventual novo governo tucano.
O evento foi o seminário ocorrido na quinta-feira (17), no Senado, intitulado "Caminhos para o Brasil", promovido pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela.
O economista grão-tucano Gustavo Franco foi franco na ocasião e disse ter chegado a hora de “falar de privatização de peito aberto”.
É um bom sinal! Nos últimos meses a conjuntura política indica uma virada para a direita e ela permite relativizar o temor dos conservadores e neoliberais, que passam a mostrar sua cara verdadeira, revelando o que pretendem impor ao país na hipótese remota de conseguirem voltar à Presidência da República.
Essa queda da máscara da direita merece ser saudada pela razão simples de que muitos – sobretudo entre os brasileiros mais jovens – parecem já não se lembrar do descalabro que foram os dois mandatos do presidente tucano e neoliberal Fernando Henrique Cardoso. Ele conseguiu a proeza de quebrar o Brasil pelo menos três vezes, em 1998, 2001 e 2002. E o custo da crise foi imposto aos brasileiros, ao povo e aos trabalhadores! O desemprego e o arrocho salarial foram a consequência mais grave daquela crise, resultado dos ajustes impostos para enfrentar o fracasso das políticas econômicas neoliberais que favoreciam a especulação financeira.
O programa defendido pelos tucanos agora reapresentado é o mesmo que infelicitou o Brasil naqueles anos em que os tucanos governaram o país.
O objetivo principal desse programa é favorecer o grande capital, os ricos, os interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Os participantes daquele seminário emplumado – José Serra, Aécio Neves, José Aníbal, Armínio Fraga, Gustavo Franco, Samuel Pessôa, Mansueto Almeida entre outros – foram unânimes no diagnóstico da crise e das medidas que querem impor para superá-la.
A principal causa da crise seria, para eles, o que chamam de “intervencionismo estatal” – isto é, o uso da força do Estado e do governo para fomentar o desenvolvimento que, na opinião deles, deve ser deixado à ação sacrossanta do “mercado”. Isto é, do grande capital e seus interesses.
São unânimes em defender o “estado mínimo”, como sempre – que deve, como manda a velha cartilha conservadora, ficar à margem da economia!
O receituário contra a crise também é defendido em uníssono por eles: reduzir o salário mínimo e acabar com a lei que garante aumentos reais para os trabalhadores, eliminar a legislação trabalhista e impor a anacrônica tese de que o negociado vale mais do que o legislado – isto é, a CLT é jogada na lata do lixo e os direitos dos trabalhadores nela assegurados passam a depender de negociações entre os patrões e empregados!
Voltam a insistir na velha pretensão conservadora de desvincular a relação entre os valores dos benefícios da Previdência Social e o salário mínimo, querem impor o limite de 65 anos de idade para a aposentadoria, e defendem a volta do rejeitado fator previdenciário.
Querem aprofundar as privatizações, e o principal alvo é a Petrobras – um antigo compromisso dos neoliberais com seus patrões norte-americanos, para os quais querem entregar sobretudo o pré-sal. Outro alvo é o Mercosul, inaceitável para eles, que pretendem transformar em área de livre comércio.
Em relação aos funcionários públicos, outra unanimidade tucana é a pretensão de acabar com a estabilidade estatutária e permitir que os funcionários sejam livremente demitidos, de acordo com a vontade e disposição do governante de ocasião.
Em relação às determinações mais gerais da política econômica, insistem que o governo precisa obter um superavit primário (a economia feita para saciar a ganância da especulação financeira por juros) equivalente a 3% do PIB – cerca de R$ 165 bilhões em valores atuais! Isso para pagar juros!
Os trabalhadores e os setores democráticos, progressistas e patrióticos precisam estar atentos às pretensões da direita. Denunciar seu programa nocivo e levar ao conhecimento do povo e dos trabalhadores aquelas ideias prejudiciais de retorno a um passado condenado nas ruas e nas urnas.
Há consenso sobre a necessidade de mudanças – para frente, não para trás! Para liquidar os privilégios da direita e da especulação financeira, que precisam urgentemente serem ultrapassados, no campo da política e da economia. As chances para isso se fortalecem na medida em que o povo tome conhecimento da pretensão da direita de reforçar seus privilégios, à custa do bem-estar dos trabalhadores e do setor produtivo. O Brasil precisa ir adiante, e não voltar para trás!
Nas últimas eleições, desde a vitória de Luíz Inácio Lula da Silva e das forças populares, democráticas e patrióticas em 2002, o PSDB e a direita não tiveram nem a coragem, nem a honestidade, de apresentar claramente o programa de horrores que defendem.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso chegou ao constrangimento de, em quase todas as eleições, reclamar dos candidatos de seu partido que escondiam os “feitos” de seu governo.
Um evento ocorrido na semana passada revelou que aquele acanhamento da direita parece estar sendo superado pelos tucanos e seus aliados, que agora voltam a defender aqueles “feitos” e a pregar seu aprofundamento num eventual novo governo tucano.
O evento foi o seminário ocorrido na quinta-feira (17), no Senado, intitulado "Caminhos para o Brasil", promovido pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela.
O economista grão-tucano Gustavo Franco foi franco na ocasião e disse ter chegado a hora de “falar de privatização de peito aberto”.
É um bom sinal! Nos últimos meses a conjuntura política indica uma virada para a direita e ela permite relativizar o temor dos conservadores e neoliberais, que passam a mostrar sua cara verdadeira, revelando o que pretendem impor ao país na hipótese remota de conseguirem voltar à Presidência da República.
Essa queda da máscara da direita merece ser saudada pela razão simples de que muitos – sobretudo entre os brasileiros mais jovens – parecem já não se lembrar do descalabro que foram os dois mandatos do presidente tucano e neoliberal Fernando Henrique Cardoso. Ele conseguiu a proeza de quebrar o Brasil pelo menos três vezes, em 1998, 2001 e 2002. E o custo da crise foi imposto aos brasileiros, ao povo e aos trabalhadores! O desemprego e o arrocho salarial foram a consequência mais grave daquela crise, resultado dos ajustes impostos para enfrentar o fracasso das políticas econômicas neoliberais que favoreciam a especulação financeira.
O programa defendido pelos tucanos agora reapresentado é o mesmo que infelicitou o Brasil naqueles anos em que os tucanos governaram o país.
O objetivo principal desse programa é favorecer o grande capital, os ricos, os interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Os participantes daquele seminário emplumado – José Serra, Aécio Neves, José Aníbal, Armínio Fraga, Gustavo Franco, Samuel Pessôa, Mansueto Almeida entre outros – foram unânimes no diagnóstico da crise e das medidas que querem impor para superá-la.
A principal causa da crise seria, para eles, o que chamam de “intervencionismo estatal” – isto é, o uso da força do Estado e do governo para fomentar o desenvolvimento que, na opinião deles, deve ser deixado à ação sacrossanta do “mercado”. Isto é, do grande capital e seus interesses.
São unânimes em defender o “estado mínimo”, como sempre – que deve, como manda a velha cartilha conservadora, ficar à margem da economia!
O receituário contra a crise também é defendido em uníssono por eles: reduzir o salário mínimo e acabar com a lei que garante aumentos reais para os trabalhadores, eliminar a legislação trabalhista e impor a anacrônica tese de que o negociado vale mais do que o legislado – isto é, a CLT é jogada na lata do lixo e os direitos dos trabalhadores nela assegurados passam a depender de negociações entre os patrões e empregados!
Voltam a insistir na velha pretensão conservadora de desvincular a relação entre os valores dos benefícios da Previdência Social e o salário mínimo, querem impor o limite de 65 anos de idade para a aposentadoria, e defendem a volta do rejeitado fator previdenciário.
Querem aprofundar as privatizações, e o principal alvo é a Petrobras – um antigo compromisso dos neoliberais com seus patrões norte-americanos, para os quais querem entregar sobretudo o pré-sal. Outro alvo é o Mercosul, inaceitável para eles, que pretendem transformar em área de livre comércio.
Em relação aos funcionários públicos, outra unanimidade tucana é a pretensão de acabar com a estabilidade estatutária e permitir que os funcionários sejam livremente demitidos, de acordo com a vontade e disposição do governante de ocasião.
Em relação às determinações mais gerais da política econômica, insistem que o governo precisa obter um superavit primário (a economia feita para saciar a ganância da especulação financeira por juros) equivalente a 3% do PIB – cerca de R$ 165 bilhões em valores atuais! Isso para pagar juros!
Os trabalhadores e os setores democráticos, progressistas e patrióticos precisam estar atentos às pretensões da direita. Denunciar seu programa nocivo e levar ao conhecimento do povo e dos trabalhadores aquelas ideias prejudiciais de retorno a um passado condenado nas ruas e nas urnas.
Há consenso sobre a necessidade de mudanças – para frente, não para trás! Para liquidar os privilégios da direita e da especulação financeira, que precisam urgentemente serem ultrapassados, no campo da política e da economia. As chances para isso se fortalecem na medida em que o povo tome conhecimento da pretensão da direita de reforçar seus privilégios, à custa do bem-estar dos trabalhadores e do setor produtivo. O Brasil precisa ir adiante, e não voltar para trás!
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