Para presidenta, país tem instituições fortes para evitar
'golpe democrático à paraguaia'
Saiu na Fel-lha:
Dilma diz que país vive um clima de 'golpe democrático à
paraguaia'
Na primeira reunião ministerial com sua nova equipe, a
presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta (8) que está em curso no país um
"golpe democrático à paraguaia", mas fez questão de destacar, logo em
seguida, que o Brasil não é o Paraguai.
O comentário foi feito no encerramento da reunião, fechada à
imprensa, realizada na semana em que o governo sofreu duas derrotas em
tribunais que podem pôr em risco o segundo mandato de Dilma. Num gesto com os
dedos, ela indicou que a expressão "golpe democrático", deveria ser
entendida entre aspas, como uma ironia.
Nos últimos dias, o TCU (Tribunal de Contas da União)
rejeitou as contas da presidente em 2014 e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
abriu investigação sobre supostas irregularidades na campanha presidencial de
Dilma Rousseff.
Segundo relato feito à Folha por três ministros, ao
finalizar a reunião ministerial, Dilma procurou demonstrar que não se abateu
com as últimas derrotas e fez o comentário de que está em movimento no país um
"golpe democrático" à paraguaia. Em seguida, elevando o tom de sua
fala final, a presidente afirmou: "Só que o Brasil não é o Paraguai, temos
instituições fortes".
(...)
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