junho
28, 2016 por esmael | 21 Comentários

O Blog do Esmael teve acesso exclusivo a trechos do
depoimento do advogadoGuilherme Gonçalves, preso pela
Operação Custo Brasil, em que inocenta o casal Paulo
Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Em
depoimento na PF, o advogado faz esclarecimentos sobre cada ponto levantado no
processo, que comprova que Bernardo e Gleisi não receberam nenhum benefício.
“O Dr.
Guilherme Gonçalves nunca foi um servidor ou um ´laranja´ do ministro Paulo
Bernardo e não pagou nenhum valor pessoal de nenhuma natureza”, diz Rodrigo
Rios, advogado de Guilherme Gonçalves.
Multa
eleitoral – “Eu fui advogado da senadora
Gleisi em 2008. Na defesa de uma dessas representações por divulgação irregular
de propaganda, um rapaz que trabalhava comigo na minha equipe esqueceu de
colocar o nome da candidata da defesa. Quando veio a sentença, o juiz entendeu
que havia revelia. E eu fui recorrendo, foi falha do meu escritório. O TSE
manteve a multa. O que que eu fiz, a culpa foi do meu escritório, briguei, fui
na execução, eu parcelei essa multa, eu paguei essa multa, pago até hoje. É
minha responsabilidade. É muito importante deixar claro que se pegar a guia de
pagamento, fizer a vinculação, dá exatamente nesse processo de 2008 quando
ocorreu uma falha da minha equipe na defesa da senadora Gleisi Hoffmann”.
Motorista
– “Ele ficou desempregado e me
procurou. E, na época, em 2011, eu estava com meu tempo super restrito. Ele
ficou meu motorista um tempão, até hoje. O que acontecia, como ele trabalhava
comigo durante a semana, levava minha filha na natação, escola, psicólogo,
andava, fazia uma cobertura, daí deixei ele para atender minha (…). E nos
finais de semana, quando necessário, eu cedia ele, às vezes com meu carro particular,
para atender o Ministro e a Ministra. Essa relação com o Ministro e a Ministra
eu sempre tive. Uma relação de companheirismo e amizade”.
Tesoureiro
do PT – “Eu conheço ele há mais de 20
anos. Eu vim tendo relação política muito tempo com ele dentro do PT. Ele era o
tesoureiro quando eu fechei o meu contrato (para ser advogado do Partido dos
Trabalhadores do Paraná).”
Imóvel
locado – “Em 2009, início de 2010 já
havia coordenação para iniciar o processo de campanha, aí me pediram se eu
tinha condição de locar um conjunto comercial perto até de onde era a
residência da Gleisi, para que pudesse fazer ali as reuniões de organização da
campanha. Eu falei, posso. Fizemos a locação em abril ou maio de 2010. Não
tinha nenhum centavo de Consist. O que combinei é que esse investimento, esse
valor que eu ia pagar de aluguel depois eles me compensavam em honorários
advocatícios quando tivesse a campanha eleitoral. Essa locação durou até o
final do ano, começo de 2011”.
Financiamento
de Campanha em 2012- “Eu não consigo entender como eu poderia ser operador de
Paulo Bernardo se desse fundo eu tirei dinheiro para financiar o candidato
adversário do candidato apoiado pelo Ministro”.
0 comentários :
Postar um comentário