
O governo golpista de Temer administrando o País em poucas semanas já mostrou ao povo para que veio. Já na primeira semana diversos anúncios de cortes, arrocho, demissões, etc. tomaram as capas dos jornais. Entre as principais medidas estão o fim dos programas sociais de ajuda aos mais pobres e privatização de tudo o que sobrou de estatal.
Ou seja, Temer tenta derrubar a presidenta Dilma Rousseff para colocar em prática o programa econômico do imperialismo, no Brasil representado pelo PSDB. Um programa que perdeu nas eleições.
Após o afastamento da presidenta, o movimento contra o golpe ficou de certa forma paralisado, sem gigantescas mobilizações. Houve diversas manifestações menores. No entanto, o movimento se mantêm suspenso, em aberto.
Apesar disso, o repúdio contra o governo golpista só aumenta. As grandes organizações de massa que estão contra o golpe levantam a palavra de ordem da greve geral. O Partido da Causa Operária, em sua última conferência aprovou que essa convocação é a que deve se manter no próximo período, sendo única via para se derrotar o golpe em marcha.
Está na hora de entrar em cena a principal força social do país: a classe operária. É preciso uma intensa campanha entre os trabalhadores, nas fábricas, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) está deliberando, chamando a greve geral. Também entre os estudantes, indo às universidades e escolas.
A greve geral é uma possibilidade real. Somente a luta unitária de todos os trabalhadores torna possível a derrota do golpe. O golpe é um ato de força da burguesia e só pode ser barrado por outro ato de força, o da classe operária.
O dia 10 de junho, dia nacional de mobilizações contra o golpe é um importante início. Todos devem se mobilizar, tomar as ruas, as fabricas e universidades para barrar esse golpe.
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