sábado, 29 de outubro de 2016

ALUNOS DA ESCOLA ARNALDO ALVES REPROVAM A PEC 241


Por Dedé Rodrigues


Foi realizado no  dia 26 de outubro um  aulão interdisciplinar na Escola Arnaldo Alves Cavalcanti para turmas de alunos  do turno da tarde promovido pelos professores das áreas humanas, Filosofia, Sociologia e História, Dedé Rodrigues  e Claudio Marcelo, com apoio de vários outros colegas. Contextualizando temas atuais que podem cair no ENEM, como a PEC 241, a Reforma do Ensino Médio e o projeto da Escola sem Partido com os conteúdos do livro didático do Ensino Médio, os alunos depois de ouvirem os dois lados da moeda,  reprovaram a PEC 241,  a Reforma do Ensino Médio, da forma como está posta, e reprovaram também o projeto da Escola sem Partido.  


Contextualizando diversos conteúdos propostos no livro didático e os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio do Estado de Pernambuco,tais como: cidadania, democracia, novas formas de poder, liberalismo, neoliberalismo,globalização, nazismo, fascismo, governos FHC, Lula e Dilma, entre outros,  com a PEC 241, a reforma do Ensino Médio e  o projeto a Escola Sem Partido, apresentando os prós e os contras, os alunos no final do encontro fizeram questão de sair numa foto coletiva reprovando todos,  em especial a PEC 241.

Os argumentos de que PEC 241, vai reduzir os juros, conter gastos, desenvolver a economia e atrair investimentos são falsos, ou no mínimo uma meia verdade. O que se tem observado são a manutenção dos juros altos, ou seja contém-se os gastos com o social, diminui-se os gastos como bolsa família, mas aumenta-se os gastos com a mídia patronal, com o judiciário, com o pagamentos de juros da dívida pública, e agora para piorar, aumentou-se os gastos com o poder Legislativo e Executivo, acabaram de aprovar um reajuste  que já está dando em protesto. Conclusão  aumenta - se o pagamento dos agiotas que emprestam dinheiro ao governo, aumenta-se os gastos com o bolsa juiz,  bolsa banqueiro, bolsa mídia, bolsa empresário,   bolsa especuladores etc. Etc.


É preciso questionar até a inteligência da nossa classe política que apoia tamanho desmonte do Estado brasileiro. Segundo diversos economistas ou analistas políticos que não são pagos  pelo capital financeiro, predatório, especulador, irracional e improdutivo, não existe nenhuma experiência de ajuste tão longo na historia recente. A atual e as próximas gerações serão extremamente prejudicadas com essa e, outras medidas que vêm na sequência. Não é atoa que os estudante,  quando conhecem os dois lados da moeda,  ficam contra esse absurdo, essa PEC  da morte para os pobres, mas com vida longa e com muitos gastos para os ricos.   


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