Por Dedé Rodrigues
Foi realizado no dia 26
de outubro um aulão interdisciplinar na
Escola Arnaldo Alves Cavalcanti para turmas de alunos do turno da tarde promovido pelos professores
das áreas humanas, Filosofia, Sociologia e História, Dedé Rodrigues e Claudio Marcelo, com apoio de vários outros
colegas. Contextualizando temas atuais que podem cair no ENEM, como a PEC 241, a
Reforma do Ensino Médio e o projeto da Escola sem Partido com os conteúdos do
livro didático do Ensino Médio, os alunos depois de ouvirem os dois lados da
moeda, reprovaram a PEC 241, a Reforma do
Ensino Médio, da forma como está posta, e reprovaram também o projeto da Escola
sem Partido.
Contextualizando diversos conteúdos propostos no livro didático
e os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio do Estado de Pernambuco,tais como:
cidadania, democracia, novas formas de poder, liberalismo, neoliberalismo,globalização,
nazismo, fascismo, governos FHC, Lula e Dilma, entre outros, com a PEC 241, a reforma do Ensino Médio
e o projeto a Escola Sem Partido, apresentando
os prós e os contras, os alunos no final do encontro fizeram questão de sair numa
foto coletiva reprovando todos, em
especial a PEC 241.
Os argumentos de que PEC 241, vai reduzir os juros, conter
gastos, desenvolver a economia e atrair investimentos são falsos, ou no mínimo
uma meia verdade. O que se tem observado são a manutenção dos juros altos, ou
seja contém-se os gastos com o social, diminui-se os gastos como bolsa família,
mas aumenta-se os gastos com a mídia patronal, com o judiciário, com o
pagamentos de juros da dívida pública, e agora para piorar, aumentou-se os gastos
com o poder Legislativo e Executivo, acabaram de aprovar um reajuste que já está dando em protesto. Conclusão aumenta - se o pagamento dos agiotas que
emprestam dinheiro ao governo, aumenta-se os gastos com o bolsa juiz, bolsa banqueiro, bolsa mídia, bolsa
empresário, bolsa especuladores etc. Etc.
É preciso questionar até a inteligência da nossa classe
política que apoia tamanho desmonte do Estado brasileiro. Segundo diversos
economistas ou analistas políticos que não são pagos pelo capital financeiro, predatório,
especulador, irracional e improdutivo, não existe nenhuma experiência de ajuste
tão longo na historia recente. A atual e as próximas gerações serão extremamente
prejudicadas com essa e, outras medidas que vêm na sequência. Não é atoa que os estudante, quando conhecem os dois lados da moeda, ficam contra esse absurdo, essa PEC da morte para os pobres, mas com vida longa e com muitos gastos para os ricos.
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