O Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, mobilizadores de manifestações pelo Impeachment da presidenta Dilma Rousseff voltam às ruas no dia 26 de março, segundo informações da Folha de S.Paulo publicadas neste domingo (5). Na contramão dos atos pelo Brasil que pedem a saída de Temer e reprovam a reforma da Previdência Social, os grupos estão preocupados em blindar Temer e reforçar a reforma.
Movimento Brasil Livre contra a corrupção, exceto a de Temer
A matéria da Folha apontou que a organização do ato deixa transparecer um distanciamento entre os dois movimentos: Enquanto o MBL vai tratar da reforma (Kim Kataguiri tem defendido abertamente a reforma assim como defendeu a PEC dos gastos) e estatuto do desarmamento, o Vem Pra Rua leva a bandeira da defesa da Lava Jato.
O ponto em comum é que “Em ambos, há uma preocupação em não caracterizar o ato como uma manifestação contra Temer, embora seus líderes tenham a consciência de que palavras de ordem contra o governo inevitavelmente aparecerão”, diz trecho da matéria.
A rejeição a Temer que tem sido constante se potencializou no carnaval. De norte a sul, blocos e grupos ecoaram entre os foliões a palavra de ordem Fora Temer. Levantamento da empresa de inteligência digital Veto confirmou a rejeição revelando que em fevereiro 89% das manifestações relacionadas a Temer no Facebook e Twitter foram negativas. A pesquisa foi feita com 30 mil usuários para o jornal El País e constatou que a opinião independia do perfil político do usuário.
Segundo a Folha, o MBL decidiu sair em marcha até o largo da Batata no dia 26. De acordo com o jornal, os líderes esperam com o novo formato evitar o fracasso da última manifestação contra a corrupção, em dezembro do ano passado, que reuniu cerca de 15 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. Na ocasião também nenhuma palavra contra Temer e sua equipe de ministros envolvidos em todo o tipo de denúncia de corrupção e caixa 2.
Do Portal Vermelho com informações da Folha de S.Paulo
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