Representantes dos trabalhadores de ônibus, trens, metrô e aeroviários aprovaram na tarde desta segunda-feira (10), em São Paulo, aderir à greve geral do dia 28 de abril contra as reformas de Michel Temer. Cerca de 500 dirigentes participaram da plenária nacional que decidiu por unanimidade se unir aos protestos contra as reformas da Previdência, trabalhista e terceirização ilimitada. A atividade teve que ser realizada na rua devido à grande quantidade de representantes.
Eric Paixão
País deve parar no dia 28: Transportes aprovam adesão à greve
“Foi um encontro muito positivo e não deixa dúvidas de que os atos do dia 28 vão superar os do dia 15 de março”, declarou o secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes.
Segundo ele, a mobilização que vem acontecendo em torno da greve dá sinais de que a adesão será grande. “Quando distribuímos o jornal, nas portas de fábrica e em outros locais de trabalho, o apoio é grande. A aposentadoria é um assunto que todo mundo domina. Todos sabem que o governo quer tirar a aposentadoria. É um tema muito presente na vida do trabalhador”, explicou.
"O ato do dia 28 de abril será decisivo, uma demonstração de força e unidade da classe trabalhadora para impedir que o mal aconteça, para evitar que as reformas da Previdência e trabalhista articuladas pelo governo Temer se transformem em triste realidade", afirmou o presidente do Sindicato dos Condutores de São Paulo, Valdevan Noventa.
Os metroviários de São Paulo se reúnem nesta quarta-feira (12), para ratificar a adesão à greve do dia 28. Nas paralisações do dia 15 de março contra as reformas, metroviários e condutores tiveram alta adesão dos trabalhadores do segmento à paralisação.
Do Portal Vermelho
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