Por Dedé Rodrigues
A Prefeitura de Tabira, sob o comando do prefeito Sebastião
Dias, participou, por intermédio da Secretaria de Saúde, Zeza Almeida, Secretaria de Ação Social,
Ieda Melo, CRAS, CREAS, CMDCA, Secretaria
de Juventude e Meio Ambiente, Dedé Rodrigues, além do Conselho Tutelar, Guarda Municipal, do Comandante Vasco, entre
outras pessoas e instituições de Tabira e região , de uma
reunião muito importante, a convite da Promotora de Tabira, Poliana Eleutério, na Escola Arnaldo Alves Cavalcanti, sobre os passos que devem
ser dados para adoção de menor em Tabira e na região do Pajeú. O encontro foi
muito importante para esclarecimentos
sobre os problemas que acarreta a entrega de menor diretamente a alguém para criar
burlando os trâmites da lei de adoção. Na abertura do evento uma maravilhosa apresentação do Grupo criado e coordenado pelo poeta Zé Carlos "Infância Rimada".
A promotora e as palestrantes da Vara da Infância explicaram
que para adotar uma criança a pessoa precisa está no Cadastro Nacional e cada
município precisa ter a sua própria casa de adoção ou fazer um consórcio com
outros municípios, como é o caso de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde.
Os esclarecimentos
foram importantes tanto para quem quer adotar uma criança como para quem não
tem condições de criar e pretende entregar a alguém o seu filho ou filha. O casal
que pega filho sem está no cadastro de adoção não pode ficar com a criança, a
não ser que o filho já tenha uma certa idade juntamente com a família, mas
nesse caso é preciso entrar na justiça
para, se ela consentir, obter a guarda ou
a adoção.
As palestrantes se emocionaram durante o evento quando
disseram que “o vínculo é muito grande em menos de um mês da adoção entre os país
e o filho adotado”. Para eles “o filho adotivo, mesmo tendo país genéticos, não
pretende voltar par casa”, tamanha é a afetividade que desenvolvem nessa nova
família. Além disso elas falaram, para quem por ventura pretende adotar uma
criança que: “criança não é mercadoria, pois ela é adotada, mas também adota os pais”. Tem que ser um caso de amor. A outra frase que elas falaram quando visitam as criança que estão para serem adotadas, que toca fundo o coração da gente é: tia, arruma um pai ou uma mãe pra mim" .
Ficou também uma mensagem importante nessa palestra que é o
combate ao preconceito, pois “homossexuais também podem adotar”. Segundo o
pessoal da Vara da Infância “ já teve um caso perfeito de adoção por um casal homo afetivo nessa região”. Para a promotora, "infelizmente vivemos em uma sociedade preconceituosa, pois ela própria e um irmão de cor, já foram vítimas de preconceito. Para ela as escolas não devem só discutir o preconceito de cor, gênero etc. Mas também discutir a questão da adoção de um menor por uma família, pois os menores também sofrem preconceitos.
Quem tiver interesse de adotar uma criança deve procurar o Fórum, fazer parte do Cadastro Nacional e se municiar de todos os documentos e informações que serão descritos abaixo.
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