domingo, 18 de fevereiro de 2018

Revolução de 1817 é contada através de cenários onde História aconteceu


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Foto: Silvio Amorim/Divulgação
Quarta-Feira de Cinzas e você aí com o calendário na mão para checar quanto tempo falta para o próximo feriado, né? Se, nos seus cálculos, você chegou até o dia 30 de março, que é quando cai a Sexta-Feira da Paixão – daqui a 44 dias -, você está redondamente enganado.

Mais um feriado entra para o calendário dos pernambucanos a partir deste ano: 6 de março agora é, por lei, a Data Magna do Estado e marca a Revolução Pernambucana de 1817. Falta menos de um mês até lá, e pode ficar tranquilo que o feriado cai numa terça, mas que tal fazer um passeio pelos locais no Recife que fizeram parte dessa história?
Vem com o PorAqui e com o projeto História nas Paredes, idealizado pelo Instituto Arqueológico Histórico Geográfico de Pernambuco e pela Prefeitura da Cidade do Recife, para ver um pouquinho da história da Revolução Pernambucana, movimento que lutava pela independência do Brasil de Portugal, através de placas espalhadas na cidade que explicam a origem dos nomes de ruas e localidades.
Quartel do Regimento de Artilharia
A Praça do Sebo, no Centro da Cidade, era nada menos que o Quartel do Regimento de Artilharia, local onde teve início a Revolução Pernambucana. Foi ali que, no dia 6 de março de 1817, o Capitão José de Barros Lima, o Leão Coroado, reage à ordem de prisão e mata o comandante português Brigadeiro Barbosa. Foi o primeiro ato do movimento anticolonialista que faria de Pernambuco e outros Estados aliados independentes de Portugal por 74 dias.
Campo do Erário/Campo da Honra
Já o Campo das Princesas, também no Centro do Recife, também foi um espaço revolucionário no início do século 19: aqui aconteceram as principais proclamações do Governo Provisório (sim, Pernambuco chegou a ser um Estado independente de Portugal nessa época). O Palácio do Campo das Princesas só seria erguido em 1853. A famosa visita das princesas Isabel e Leopoldina, filha de Dom Pedro II só aconteceria em 1859.
Cadeia Nova
O prédio localizado na Rua do Imperador Pedro II (e onde funciona atualmente o Arquivo Público Estadual) foi uma cadeia de verdade. Lá ficou preso o líder da Revolução, Domingos José Martins.
Palácio Velho (Colégio dos Jesuítas do Recife)
A Igreja do Espírito Santo, mantida pela Companhia de Jesus, virou o Palácio do Governo com a expulsão da ordem religiosa em 1759, anos antes da Revolução. Daqui, o governador Caetano Pinto Miranda Montenegro fugiu para o Forte do Brum. Foi deposto do cargo pelos revolucionários em 7 de março de 1817. Fica na Praça Dezessete, no bairro de Santo Antônio.
Ponte Maurício de Nassau
Única ligação do Recife com o bairro de São José, a ponte, que era de madeira, quase foi destruída na tentativa de evitar o avanço do movimento revolucionário.
Forte do Brum
Lembra do governador Caetano Pinto Miranda Montenegro? Foi para o Forte do Brum que ele havia fugido, mas acabou se rendendo ao governo revolucionário no segundo dia do movimento, sendo mandado para o Rio de Janeiro.
Forte das Cinco Pontas
Vários participante da Revolução ficaram presos aqui, onde hoje funciona o Museu da Cidade do Recife.
Seminário de Olinda
Você sabia que a Revolução Pernambucana de 1817 contou com o engajamento de diversos padres e e seminaristas? Muitos estudaram aqui, no Seminário de Olinda, onde o ensino era influenciado pelos ideais do iluminismo francês (Liberté, Egalité, Fraternité, lembra?). Com a derrota dos revolucionários, vários foram presos e executados pela Coroa Portuguesa.
Bem, agora você já está um pouquinho mais preparado pra curtir esse feriado tão importante para a nossa História! Conta para a gente nos comentários: você já visitou algum desses lugares?

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