segunda-feira, 7 de maio de 2018

10 PROPOSTAS PARA UMA REFORMA TRIBUTÁRIA DE VERDADE NO BRASIL

Por Dedé Rodrigues


Meus amigos. O tempo e o estudo nos ensinam que é preciso investigar os assuntos que são importantes para a vida para conhecê-los melhor.  Tenho tido interesse de conhecer sobre economia e confesso a vocês que nunca vi uma proposta de um candidato ou candidata a presidente da República no Brasil como a proposta da querida camarada do PC do B,  Manuela D'ávila sobre a necessidade de uma reforma tributária de verdade no Brasil para fazer justiça social. Por isso fiz um resumo incompleto, mas com as ideias centrais dela para os amigos que gostam de ler.  Vale a pena ler, galera! 

 Manuela D’ávila – pré-candidata a presidente da República do Brasil – 2018


1. Cobrar mais impostos dos mais ricos:  0,2% de ricos que ganham mais de 160.000,00 por mês , hoje só pagam 6%,  se aumentarmos para 9%,  arrecadaríamos 160 bilhões.

2. Reduzir os impostos sobre o consumo. São os chamados impostos indiretos. Isentar os impostos  dos produtos de primeira necessidade, reduzir os impostos do consumo.

3. Cobrar mais dos mais ricos. Aluguéis, rendimentos e dividendos.  Ex: Letras de créditos agrícolas e letras de créditos imobiliários tem imposto zero.

4. Taxar os dividendos.Ex: as empresas pagam impostos sobre os lucros, mas quando eles são distribuídos com os sócios e acionistas eles não pagam.

5. Pesquisa do IPEA prova que se os mais ricos fossem taxados o Estado arrecadaria 14 bilhões de reais por ano.  74% desses  são 1000 pessoas com patrimônio acima de 100 milhões.

6. Taxar as grandes heranças e doações. Essa cobrança fica com os estados, mas é irrisória. A maior alíquota é de 8%, no Japão é de 50%, na Alemanha é de 50% e na França é de 60%.

Taxar as doações ( transmissões de béns). No Brasil a  taxa é de 3,23%, na Inglaterra 30% , no Japão também de 30%.   A alíquota máxima desse ITB é também de 8%, na Alemanha, Suiça e Japão é de 50%.  

7.Taxar o consumo de luxo: Carro popular paga, mas embarcações, iates etc. Não pagam. 

8. Rever as desonerações. Desonerar, por tempo determinado,  só as empresas que tem compromisso com o Plano Nacional de Desenvolvimento no Brasil.

9. Combater a sonegação. As empresas no Brasil sonegam 520 bilhões por ano. Quem sonega, são principalmente os ricos, pois os mais pobres e a classe média são submetidos a uma tributação de difícil sonegação. O ciclo é o seguinte: sonegam, emprestam o dinheiro ao Estado e sequestram os impostos do orçamento da UNIÃO todo ano mediante o pagamento de juros da dívida pública.   

10. Proposta: Fazer a população debater uma reforma tributária no Brasil.

 Obs. 0,1% se perpetua no poder por isso. No artigo 153 da CF. prevê cobrar impostos das grandes fortunas, mas eles não querem. Na Europa Ocidental, praticamente todos os países pagam impostos sobre as grandes fortunas.  

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