Por Dedé Rodrigues
Dando continuidade a programação da Semana do meio ambiente
em Tabira a Secretaria de Juventude e Meio Ambiente, sob o comando do Professor
Dedé Rodrigues, órgão do Poder Executivo
Municipal, comandado pelo prefeito Sebastião Dias, realizou
na segunda-feira, 11 de junho de 2018, uma mesa de debate na Escola Pedro Pires
Ferreira. O evento contou com o apoio das gestoras da escola,Edilene Lopes e
Daniela Bernardino e das professoras Janise Barbosa,Cleidijane Brito, Azenilda,
entre outras e outros. Participaram como debatedores Idalina Angelo, Engenheira Agrônoma
e Elves Santos, Mestre em Engenharia Ambiental.
O professe Dedé Rodrigues fez uma intervenção inicial sobre a
importância da preservação do meio
ambiente, como um dever do governo
municipal, mas também da sociedade, haja vista o teor do artigo 225 da Constituição
Federal e felicitou três catadores que participaram da palestra se
comprometendo a tornarem-se parceiros da
escola na coleta seletiva.
O engenheiro Elves Santos apresentou um slide com dados
importantes sobre a nossa realidade ambiental com o objetivo de sensibilizar os
alunos e professores presentes da importância de contribuir com a preservação
do meio ambiente, pelo menos separando o lixo que cada um produz.
A professora Azenilda propôs que a escola, ao abraçar a
coleta seletiva,colocasse o nome do projeto Danilo Pereira, em homenagem a um
jovem que passava em todas as escolas de Tabira estimulando e “fiscalizando” os
alunos para manterem a sala de aula limpa e organizada.
A Engenheira
Idalina Angelo exibiu um curta metragem intitulado Ilha das Flores que mexe,
não só com a nossa cultura e valores, mas com o sistema de produção capitalista,
consumista e predatório que construímos ao longo da história. O filme merece um
destaque, pois é um curta muito importante em tempos de intolerância religiosa
e política. Conforme o Wagner de Cerqueira e Francisco, Graduado
em Geografia da Equipe Brasil Escola:
“O curta faz uma crítica às
desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista e a ausência de políticas
públicas para solucionar a miséria de parte da população brasileira. Demonstra
seres humanos numa condição abaixo de porcos, esse fato é narrado no
documentário da seguinte forma:
“O tomate / plantado pelo senhor Suzuki, /
trocado por dinheiro com o supermercado, / trocado pelo dinheiro que dona Anete
trocou por perfumes extraídos das flores, / recusado para o molho do porco, /
jogado no lixo / e recusado pelos porcos como alimento / está agora disponível
para os seres humanos da Ilha das Flores.”
Outra
parte do filme interessante para discutir a exclusão social alarmante gerada
pelo modelo capitalista é:
“O que coloca os seres humanos da Ilha das Flores
depois dos porcos na prioridade de escolha de alimentos é o fato de não terem
dinheiro nem dono.”
Segundo pesquisa no site Wikipédia, a enciclopédia livre:
O filme já foi acusado de
"materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição
"Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude
Bernardet (em "O Cinema no século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha das Flores como "um
filme religioso" e a CNBB (Confederação
Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata,
como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito
pela crítica europeia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
Do ponto de vista prático a escola vai
continuar o trabalho, que já foi feito anteriormente, da coleta seletiva no turno
da manhã, que agora será monitorado por uma comissão de coleta seletiva, que
será eleita por alunos e professores para que separem todo dia o lixo
reciclável na escola para um dos catadores pegar regularmente. É a Escola Pedro
Pires ensinando na TEORIA E NA PRÁTICA como preservar o meio ambiente. PARABÉNS!
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