quarta-feira, 13 de junho de 2018

SECRETARIA PROMOVE MESA DE DEBATE NA ESCOLA PEDRO PIRES



Por Dedé Rodrigues
Dando continuidade a programação da Semana do meio ambiente em Tabira a Secretaria de Juventude e Meio Ambiente, sob o comando do Professor Dedé Rodrigues, órgão do  Poder Executivo  Municipal,  comandado pelo prefeito Sebastião Dias, realizou na segunda-feira, 11 de junho de 2018, uma mesa de debate na Escola Pedro Pires Ferreira. O evento contou com o apoio das gestoras da escola,Edilene Lopes e Daniela Bernardino e das professoras Janise Barbosa,Cleidijane Brito, Azenilda, entre outras e outros. Participaram como debatedores Idalina Angelo, Engenheira Agrônoma  e Elves Santos, Mestre em Engenharia Ambiental.

O professe Dedé Rodrigues fez uma intervenção inicial sobre a importância  da preservação do meio ambiente,  como um dever do governo municipal, mas também da sociedade, haja vista o teor do artigo 225 da Constituição Federal e felicitou três catadores que participaram da palestra se comprometendo a tornarem-se  parceiros da escola na coleta seletiva.  
O engenheiro Elves Santos apresentou um slide com dados importantes sobre a nossa realidade ambiental com o objetivo de sensibilizar os alunos e professores presentes da importância de contribuir com a preservação do meio ambiente, pelo menos separando o lixo que cada um produz.
A professora Azenilda propôs que a escola, ao abraçar a coleta seletiva,colocasse o nome do projeto Danilo Pereira, em homenagem a um jovem que passava em todas as escolas de Tabira estimulando e “fiscalizando” os alunos para manterem a sala de aula limpa e organizada.   
A Engenheira Idalina Angelo exibiu um curta metragem intitulado Ilha das Flores que mexe, não só com a nossa cultura e valores, mas com o sistema de produção capitalista, consumista e predatório que construímos ao longo da história. O filme merece um destaque, pois é um curta muito importante em tempos de intolerância religiosa e política. Conforme o  Wagner de Cerqueira e Francisco, Graduado em Geografia da Equipe Brasil Escola:
“O curta faz uma crítica às desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista e a ausência de políticas públicas para solucionar a miséria de parte da população brasileira. Demonstra seres humanos numa condição abaixo de porcos, esse fato é narrado no documentário da seguinte forma: 

“O tomate / plantado pelo senhor Suzuki, / trocado por dinheiro com o supermercado, / trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por perfumes extraídos das flores, / recusado para o molho do porco, / jogado no lixo / e recusado pelos porcos como alimento / está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.” 

Outra parte do filme interessante para discutir a exclusão social alarmante gerada pelo modelo capitalista é: 
“O que coloca os seres humanos da Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade de escolha de alimentos é o fato de não terem dinheiro nem dono.” 

Segundo pesquisa no site Wikipédia, a enciclopédia livre:
O filme já foi acusado de "materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição "Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet (em "O Cinema no século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha das Flores como "um filme religioso" e a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica europeia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
Do ponto de vista prático a escola vai continuar o trabalho, que já foi feito anteriormente, da coleta seletiva no turno da manhã, que agora será monitorado por uma comissão de coleta seletiva, que será eleita por alunos e professores para que separem todo dia o lixo reciclável na escola para um dos catadores pegar regularmente. É a Escola Pedro Pires ensinando na TEORIA E NA PRÁTICA como preservar o meio ambiente. PARABÉNS!












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