sexta-feira, 23 de novembro de 2018

ESCOLA ARNALDO DEBATE A CONSCIÊNCIA NEGRA - 2018



Por Dedé Rodrigues


A Escola Arnaldo Alves Cavalcanti – Tabira – PE,  comemorou o dia da Consciência Negra no dia 22 de novembro de 2018. Na ocasião, com apoio da Equipe Gestora, GRE, alunos e professores  ocorreram exibição de filmes, teatro, oficinas e debates. No Auditório da escola,  Dedé Monteiro,  se apresentaram para debater com os alunos os professores, Genildo Santana, Claudio Marcelo, o Johw, Joel Mariano, presidente do Conselho de  Desenvolvimento Rural Sustentável, Alice Moura,Comunidade do Quilombola do Travessão do Caroá e os organizadores dos debates no Auditório, eu, Iraci e o professor Marcos Vinícios.
  
Os debates resgataram a história da escravidão, o papel da Igreja Católica nesse processo, a luta e conquistas dos Quilombolas, a luta de Zumbi dos Palmares, a importância de Joaquim Nabuco, lembrado por Joel, quando denunciou que “os negros foram libertos, mas abandonados a própria sorte”. O papel  do negro na construção da base econômica do Brasil e a  necessidade de todos refletir melhor e profundamente sobre essa data, que segundo o professor Johw, “devia ser um feriado nacional”.   
Os números apresentados pelo IBGE e PNAD, justificam as políticas afirmativas, como as cotas, por exemplo. O Brasil, com quase 55% da população sendo preta ou parda, só tem 12% dessa população no ensino superior, enquanto 64% de cor preta compõe a população carcerária e 70% dos homicídios,  de 15 a 17 anos,  são jovens negros. Como afirma Iberê Lopes “o racismo, além de ser estrutural,  impede o desenvolvimento da nação. Os negros, pretos ou pardos, são minorias em praticamente todas as instituições sociais do Brasil, enquanto são a maioria da população.     
Foi discutido também o papel da escola nesse momento difícil por que passa o Brasil, com um neofascista no poder central, as privatizações em voga, a entrega das nossas riquezas ao capital estrangeiro, os retrocessos trabalhistas e a tentativa de implantar a lei da mordaça nos professores.  É preciso a escola continuar sendo um espaço de liberdade, de produção do conhecimento, da discussão livre das ideias e teorias, enfim é urgente a união de todos os patriotas de fato para defender a democracia, que será muito afetada no governo que se instalará em janeiro de 2019. 


























































































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