O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na hora de votar, pediu aos venezuelanos para ultrapassarem as suas divergências através do debate, “da verdade de cada um”, do respeito e do diálogo.
Publicado 06/12/2020 22:26 |
Editado 06/12/2020 22:27
Maduro
Numa longa
declaração após depositar o voto, Maduro definiu “as instituições republicanas”
como “a única forma em que se pode eleger”, de acordo com a Constituição e “com
o voto do povo”. “Hoje nasce uma nova Assembleia Nacional”, afirmou após
criticar a anterior, onde a oposição golpista garantiu ampla maioria nas
legislativas de dezembro de 2015.
Maduro classificou
de “nefasta” a atual Assembleia Nacional, que termina o seu mandato em 5 de
janeiro, ao considerar que “trouxe consigo a praga das sanções”, numa
referência às medidas retaliatórias impostas pelo regime dos Estados Unidos, e
que para a Venezuela implicaram “crueldade, dor e sofrimento”.
O líder de Caracas
asseverou que, neste contexto, os cidadãos demonstraram “paciência e
resistência”, e com o voto de hoje os venezuelanos estão “a fazer justiça”.
Maduro também concordou com “uma ideia do presidente Rodríguez Zapatero [José
Luis Rodríguez Zapatero, antigo chefe do Governo de Espanha] para que se
instale uma mesa de diálogo nacional com todos os partidos políticos da
Venezuela”.
O presidente da
Venezuela estendeu o convite “aos partidos que participaram nas eleições, com
os grupos políticos que não participaram nas eleições, com todos os setores
económicos, com todos os setores sociais do país para analisar a agenda
nacional”.
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As informações são
da agência Lusa
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