Avaliação negativa
do governo subiu de 53% em outubro para 56% neste mês de novembro
Publicado 10/11/2021 12:00 | Editado 10/11/2021 13:41
A desaprovação ao governo Jair
Bolsonaro cresceu a tal ponto que tem reduzido sensivelmente as chances de
reeleição do presidente. Conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta
quarta-feira (10), a avaliação negativa do governo subiu de 53% em outubro para
56% neste mês de novembro, enquanto a aprovação variou de 20% para 19% no mesmo
período. Hoje, segundo o levantamento, 67% dos brasileiros não votariam em
Bolsonaro de jeito nenhum,
A rejeição à candidatura do
presidente à reeleição maior do que a de qualquer outro concorrente: 61% não
votariam no ex-juiz Sergio Moro, ante 58% contrários a ao governador João Doria
(PSDB-SP) e ao ex-ministro Ciro Gomes. Líder nas pesquisas, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva é rejeitado por 39%.
O levantamento constatou que
Bolsonaro vem perdendo popularidade inclusive entre quem votou nele em 2018.
Até agosto, 52% de seus eleitores avaliavam o atual governo como positivo,
contra 15% que consideravam negativo. Agora, esses índices são 39% e 28%,
respectivamente. Na primeira edição da sondagem, em julho, os percentuais de
eleitores que consideraram o governo Bolsonaro negativo era 45% e positivo,
26%.
Do ponto de vista regional, o governo
Bolsonaro é mais mal avaliado no Norte e no Nordeste do País, com 59% e 60%,
respectivamente. Nas outras regiões, o percentual de avaliação negativa ficou
em 54%, mostrando uma escalada desde setembro, quando esse mesmo percentual
estava entre 36% e 37%.
Como o avanço da vacinação, a
pandemia deixou de ser o principal problema do país desde setembro, conforme os
dados da pesquisa. Enquanto isso, a economia disparou com o maior percentual de
respostas sobre a maior preocupação dos brasileiros, chegando a 48%, em
novembro, no agregado. Entre os principais problemas econômicos, o crescimento
econômico, o desemprego e a inflação receberam foram os mais lembrados. Já o
maior problema social do país para os entrevistados foram a fome e a miséria.
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.063
pessoas, em 123 municípios, entre os dias 3 e 9 de novembro. A margem de erro é
de dois pontos percentuais.
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