segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Homenagem póstuma a Sebastião Dias

 

Por Dedé Rodrigues e poetas

 

O poeta “Bastião”

Partiu repentinamente

Calando a voz do repente,

Pois parou seu coração.

Com a viola na mão

Deu mais vida a cantoria

Fez de um mote a poesia

Fez da vida uma canção.

 

Dedé Rodrigues

 

O grande Sebastião

Foi cantar em outro plano

E com João Paraibano

Com Valdir e com Cancão

O céu vai ter um baião

De qualidade decente

Vai ter algo diferente

Um evento muito lindo

Os Santos todos sorrindo

No céu hoje tem repente.

Marcone Santos

 

 Quanto canto encantava com seu canto

Nos diversos lugares que cantou

Contou contos nos cantos e encantou

Nem um outro cantou do mesmo tanto

Hoje a dor da saudade encharca o pranto

Do sertão onde foi o seu reinado

Mas seu nome pra sempre foi gravado

Nas batidas das notas da canção

Um infarto calou Sebastião

Mas seu nome será eternizado

 

Mote George Alves

Glosa Marcílio Pá Seca Siqueira

 

Tenho a mesa do verso, o pão e a rima

Vou cantar meu Nordeste até a morte

Quando Deus enviar o seu transporte

Me chamando pra ir pra outro clima

Quero um túmulo com minha cruz em cima

Na cidade menor do interior.

E se um dia reencarnado for

Outro berço não dê que não aceito

“Obrigado meu Deus por ter me feito

Nordestino, poeta e cantador”.

 

Sebastião Dias  

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