Prêmio Cidadania na Periferia tem inscrições abertas até o dia 1º/3 e vai destinar R$ 6 milhões para 120 iniciativas que contribuam para os direitos humanos e a cidadania
Por Redação
Publicado 17/12/2023 11:22
Imagem: reprodução/MDHC
O Ministério dos
Direitos Humanos e Cidadania abriu, nesta sexta-feira (15), as inscrições para
o Prêmio Cidadania na Periferia, que vai destinar R$ 6 milhões para
120 projetos em andamento protagonizados pela população periférica.
Podem se inscrever
grupos, coletivos e pessoas jurídicas sem fins lucrativos que desenvolvam ações
em seis eixos temáticos. O edital é promovido pelo Ministério dos Direitos
Humanos e da Cidadania (MDHC) em parceria com a Secretaria Especial de
Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR).
Cada uma das
iniciativas contempladas receberá prêmio no valor de R$ 50 mil. As inscrições
podem ser feitas até o dia 1º de março de 2024, exclusivamente no site do
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Leia também: Em 11 anos, mais
de 326 mil jovens foram mortos pela violência no Brasil
Segundo o MDHC, o
objetivo da iniciativa é “potencializar, reconhecer, valorizar e premiar
projetos em andamento, protagonizados pela população periférica, que contribuem
para a efetividade dos direitos humanos e da cidadania nos seus
territórios”.
A ideia surgiu a
partir de escutas realizadas pelo ministro Silvio Almeida em periferias
brasileiras e da interlocução com parceiros que atuam junto à população
periférica.
Eixos da premiação
O prêmio contempla
seis eixos: Comunicação comunitária e educação popular em Direitos Humanos;
Cidadania LGBTQIA+; Acessibilidade e participação social de pessoas com
deficiência; Proteção integral de crianças e adolescentes; Educação para toda
vida: iniciativas baseadas na educação popular para pessoas idosas; e Soluções
comunitárias para segurança alimentar e alimentação saudável. Serão
selecionadas 20 iniciativas por eixo, no total de 120 contemplados.
Sobre os
públicos-alvo, o Eixo I – Comunicação comunitária e educação popular em
Direitos Humanos refere-se a projetos e veículos de difusão da informação de
forma territorializada, com o intuito de promover educação e acesso a direitos,
bem como combate a informações falsas e discurso de ódio contra minorias.
Já o Eixo II –
Cidadania LGBTQIA+ é referente aos projetos e iniciativas que proporcionem
acesso ao trabalho, educação profissional e renda para pessoas LGBTQIA+, acesso
à identificação civil por meio de retificação de prenome e gênero, bem como
acolhimento de pessoas LGBTQIA+ com vínculo familiar rompido.
Leia também: Brasil tem menor
taxa de desemprego entre jovens em 9 anos
O Eixo III –
Acessibilidade e participação social de pessoas com deficiência abrange os
projetos que colaborem para solucionar problemas de acessibilidade e ampliar a
participação social de pessoas com deficiência nas periferias.
Por sua vez, o Eixo
IV – Proteção integral de crianças e adolescente diz respeito aos projetos de
cuidado e formação para crianças e adolescentes, com o incentivo ao cuidado
comunitário.
Quanto ao Eixo V –
Educação para toda vida: iniciativas baseadas na educação popular para pessoas
idosas, estão incluídos os projetos baseados na educação popular que contribuam
para a superação do analfabetismo, para a elevação da escolaridade e
qualificação da educação de pessoas idosas nas periferias, a partir da oferta
da educação, da flexibilização e criação de condições para o atendimento de
cada perfil de estudante.
Por fim, o Eixo VI
– Soluções comunitárias para segurança alimentar e alimentação saudável se
refere aos projetos que colaborem para o enfrentamento à fome, com atuação nas
áreas de segurança alimentar, gastronomia periférica, formação e educação sobre
o tema, horta comunitária, produção e distribuição de alimentos em áreas de
favela e periferia.
Com informações do
MDHC
Edição: Priscila
Lobregatte
0 comentários :
Postar um comentário