Por Dedé Rodrigues
No dia 09 de maio de 2012, foi sepultado o tabirense José Humberto Medeiros do Nascimento, conhecido como Betinho. Uma multidão foi acompanhar o sepultamento o que prova que ele era muito querido das pessoas dessa cidade. No cortejo uma banda comandada por Zé de Virgíneo prestou uma homenagem a ele tocando durante o trajeto até o Cemitério Parque da Saudade. A Escola Arnaldo Alves prestou uma homenagem por intermédio de uma faixa que dizia: “A Escola Arnaldo se solidariza com a dor da família de Betinho”. Era ainda o desejo da Escola, embora a faixa não tivesse espaço, para acrescentar os dizeres “e clama por justiça”. Outras escolas e pessoas também renderam homenagens a Betinho. Betinho distribuía os jornais para os professores do Arnaldo, os quais, sentiram muito a sua partida. Lembro-me da última vez que ele falou comigo ao me entregar o Jornal . “Dedé reza por mim para que eu passe no concurso de Tabira”. Eu respondi: Tudo bem, mas estude, porque concurso exige muito empenho dos concorrentes. Ele como sempre, agradeceu e se despediu sorrindo. Daí me veio a vontade de fazer uma homenagem esse tabirense que aparentava esbanjar felicidade, pois só andava rindo. A primeira notícia da morte dele é que tinha sido atropelado por um carro. Depois li nos Blogs que os ferimentos que ele tinha nas mãos e no rosto induzia qualquer perito a suspeitar que ele foi assassinado, pois tentou proteger o rosto com as mãos. Não tenho mais informação sobre o caso. O fato é que como tabirense eu endossei a palavra não dita na faixa do Arnaldo e acrescento: “Todo tabirense que é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação deve também clamar por justiça”.
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